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Sul21 revela que governo Melo usou a enchente para contratar terceirizados sem licitação, em número superestimado e ao custo de até R$ 8,4 milhões

Reportagem do jornalista Luís Gomes, do Sul21, publicada na noite desta segunda-feira (2/9), revela como a gestão do prefeito Sebastião Melo usou a situação de calamidade provocada pela enchente de maio para contratar o centro Calábria, por meio de dispensa de licitação. A Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc) contratou, de forma terceirizada, 128 profissionais, entre psicólogos e assistentes sociais, que atuam em abrigos temporários, nos Cras (Centros de Referência de Assistência Social) e nos Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) de Porto Alegre.


O contrato com a organização da sociedade civil (OSC) Centro de Educação Profissional São João Calábria, vinculada à instituição religiosa Instituto Pobres Servos da Divina Providência, foi firmado no dia 3 de junho deste ano e prevê o pagamento de até R$ 8.486.107,14, sendo válido por 180 dias. Assistentes sociais contratadas para prestar o serviço pela Calábria denunciaram ao Sul21 não haver trabalho nos abrigos que justifique o número de pessoas e os valores do investimento. A apuração feita pelo Sul21 identificou ainda que não foram prestados serviços no âmbito do contrato relativos aos Cras e Creas.

Com garantia de anonimato, três assistentes sociais contratadas pela Calábria afirmam que os profissionais terceirizados têm baixíssima demanda de trabalho, passando o dia em home office ou na sede da instituição, no bairro Nonoai, sem executarem as atividades previstas de assistência social junto à população desabrigada. De acordo com o Sul21, a Fasc não respondeu nenhum questionamento até a publicação da matéria. Leia a íntegra da reportagem

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