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PEC DO PARLAMENTARISMO SERIA O DESFECHO PARA O GOLPE?


Ao enviar ao Congresso uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para a implantação do Parlamentarismo no Brasil, o governo Temer busca sair da crise em um passo de mágicas. A iniciativa conta com o apoio do Supremo Tribunal Federal (STF) e o julgamento da ação que questiona se o Congresso pode instituir o parlamentarismo por meio de uma PEC foi marcado para junho, pela ministra e presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia. O ministro relator do processo será Alexandre de Moraes. O autor da PEC, ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), não vê problema para a adoção do novo regime. A mudança, segundo ele, seria uma forma de assegurar uma transição pacífica com o futuro governo, após a eleição.

A proposta chega em meio ao caos criado pelo modelo político desastroso adotado por Temer. O cenário é apocalíptico, pois o governo fez com que o preço do óleo diesel, gasolina e gás de cozinha fosse às alturas, gerando o movimento dos caminhoneiros, com paralisação dos transportes, bloqueio das estradas e o consequente desabastecimento de combustíveis, alimentos, remédios e uma série de outros produtos na maioria das cidades brasileiras.

A troca de regime político, às vésperas das eleições, seria parte fundamental do golpe que retirou Dilma Rousseff da Presidência da República, com a anuência do Congresso, e que mantém preso o ex-presidente Lula, franco favorito às eleições de outubro próximo.

Enquanto o Brasil agoniza à beira das rodovias, o questionamento que se faz é se Temer e Cármen Lúcia estariam, com a PEC do Parlamentarismo, preparando o desfecho para o golpe que destroçou o país?


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