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MÁRCIA TIBURI PALESTRA SOBRE MONITORAMENTO DE FEMINICÍDIOS PARA PREVENIR MORTES


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Neste sábado, 26/08, a filósofa, escritora e professora Márcia Tiburi será uma das palestrantes do curso de formação sobre observatórios que monitoram as mortes por questões de gênero como forma de prevenir a vida das mulheres. No RS, 60 mulheres foram assassinadas neste ano e mais de mil em uma década. A atividade reúne participantes de todo o país na aula online que encerra os três módulos do curso oferecido pela Lupa Feminista, o observatório gaúcho da campanha Levante Feminista contra o Feminicídio, Transfeminicídio e Lesbocídio integrando a programação do Agosto Lilás e os 17 anos da Lei Maria da Penha.


Os observatórios crescem em todo o mundo como forma de acompanhar temáticas importantes e contribuir no aprimorando de ações e políticas públicas. “Analisar informações e dados, realizar estatísticas, apontar inconsistências são alguns dos itens que permitem explicitar caminhos para proteger a vida das mulheres”, resume a psicóloga Thais Pereira, coordenadora do Observatório Lupa Feminista e palestrante do curso que reúne expoentes do tema. Nos módulos 1 e 2, realizados nos dias 12 e 19 deste mês a partir de inscrições prévias e gratuitas, ocorreram troca de experiências de observatórios de outros estados e países.

Epidemia de feminicídios

Até esta quinta-feira, 24/8, 60 mulheres foram assassinadas no RS pelo fato de serem mulheres e um total de 1113 no país. Mesmo com os altos números de feminicídios que mantém o país em 5º lugar em mortes violentas, ainda assim notifica inadequadamente os assassinatos de mulheres, gerando muitas subnotificações.


No RS, uma mulher é agredida a cada 22 minutos e em menos de quatro dias ocorre um feminicídio. No estado emitem-se, em média, 459 medidas protetivas por dia. Mesmo com esse enorme volume, apenas 20% das vítimas de feminicídio em 2022 tinham Medida Protetiva.


A Lupa apresenta um “feminiciômetro”, que atualiza instantaneamente os assassinatos gerados por razões de gênero do Estado e país e um “violentômetro” que mostra a gradação da violência, alertando para a escala que inicia com agressões verbais, intimidações, ameaças até espancamentos e morte, indicando como cessar o processo, se proteger e denunciar.


A Lupa Feminista - www.lupafeminista.org.br - é disponibilizada para consulta por mulheres, ativistas, serviços de atendimento, pesquisadoras e estudiosos, sendo um instrumento de apoio ao trabalho para prevenir a violência e acompanhar os feminicídios no Estado.

 
 
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