Ato marca o Dia Internacional de Solidariedade ao Povo Palestino em Porto Alegre
- Alexandre Costa
- 30 de nov. de 2023
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Mais de 50 entidades, incluindo centrais, sindicatos, partidos, movimentos sociais e estudantis participaram, nesta quarta-feira (29/11), em Porto Alegre, de mais um ato em defesa do povo palestino. Após concentração no Largo Glênio Peres, junto ao Mercado Público, os manifestantes saíram em caminhada pelo centro da capital. A iniciativa foi do Comitê Palestina Livre RS, criado oficialmente no dia 21 de novembro.
A manifestação fez parte do Dia Internacional de Solidariedade com o Povo Palestino, instituído pela ONU para lembrar o aniversário da Resolução 181, da Assembleia Geral das Nações Unidas, de 29 de novembro de 1947, que aprovou, sem consulta aos habitantes locais, o Plano de Partição da Palestina.
Porto Alegre é uma das cidades brasileiras que têm realizado manifestações contra os ataques de Israel à Faixa de Gaza, seguindo o exemplo de diversas cidades da Europa, do Oriente Médio, da Ásia e dos Estados Unidos. Milhares de pessoas morreram desde o início do conflito, em 7 de outubro. Cidades como São Paulo e Rio de Janeiro também realizaram manifestações contra o massacre de Israel em Gaza.
Diversas cidades no mundo já realizaram manifestações contra os ataques de Isarael na Faixa de Gaza. Uma das maiores marchas foi realizada em Londres, onde uma multidão se concentrou no centro da capital para exigir ao governo do primeiro-ministro Rishi Sunak um cessar-fogo. Em Roma, manifestantes se reuniram em frente do Coliseu para pedir pela paz na Faixa de Gaza. Algumas cidades da França proibiram comícios desde o início da guerra, temendo que pudessem alimentar tensões sociais. Mesmo assim, foram realizados protestos em Paris e em Marselha.
Em Nova York, nos EUA, centenas de pessoas se reuniram para pedir o cessar-fogo entre Israel e Hamas. Em Istambul, o presidente da Turquia, Tayyip Erdogan, reafirmou sua posição em defesa do Hamas. No Iraque foi realizado comício em Bagdá. Na capital da Nova Zelândia, Wellington, milhares de pessoas marcharam até o Parlamento, com bandeiras palestinas e cartazes com os dizeres “Palestina Livre”. Na Malásia, uma grande multidão de manifestantes entoava slogans em frente à embaixada dos EUA em Kuala Lumpur.