A TENTATIVA DE PRIVATIZAR O DMAE, POR GUILHERME BARBOSA (*)

O argumento do melonaro para privatizar o DMAE (órgão respeitado no País pela qualidade do seu trabalho) é de que o mesmo não teria capacidade de atender ao atual Marco do Saneamento no que se refere a coleta e tratamento de esgoto.

Argumento sem base verdadeira, pois o Departamento é saudável financeiramente e teria folgada condições de contrair financiamento para cumprir com as exigências.

Pois agora fica-se sabendo através do balancete do último quadrimestre (2022) que o DMAE tem mais de R$ 300 MILHÕES EM APLICAÇÕES FINANCEIRAS!

Ora, órgão público não é para ter superávit (nem déficit, evidentemente), deve aplicar o excedente das despesas de operação e custeio, em ampliação e melhoria do seu serviço.

Vimos que no último período (que começou com o ex-prefake júnior e continua com o prefake melonaro) faltou água em alguns bairros. Com muito dinheiro aplicado financeiramente! Isso é um verdadeiro crime contra a saúde pública!

A existência desse imenso valor é também a NEGAÇÃO MAIS CABAL de que aquela entidade não teria condições de atender ao Marco de Saneamento.

Portanto, fica mais uma vez claríssimo que o senhor melonaro quer entregar para os seus financiadores de campanha um maravilhoso filé (produto que todos somos obrigados a consumir, sem concorrências), pois não existe qualquer justificativa financeira ou técnica para a sua privatização.

(*) Guilherme Barbosa, ex-Diretor Geral do Departamento Municipal de Água e Esgotos (DMAE).