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O AGRICULTOR GAÚCHO VAI DEFENDER O FASCISMO OU O BANCO DO BRASIL?, POR MOISÉS MENDES*

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Muitas cidades gaúchas não têm um carro de bombeiros, mas contam com agência do Banco do Brasil desde os anos 70. O agro, o que é pop e reaça e o da agricultura familiar, não existiria como atividade empresarial sem o Banco do Brasil.

Mas mesmo assim se sabe que o projeto do fascismo de destruição do banco tem o apoio de gente do agro. Mesmo que essa gente dependa do suporte que recebe do BB há décadas. Não é absurdo. O bolsonarismo é a ideologia da irracionalidade.

Mas agricultores que não são da extrema direita vão ficar quietos diante da investida da família Bolsonaro contra o Banco do Brasil? A direita não respeita pelo menos as relações de confiança do campo com servidores do banco que sempre socorreu agricultores e pecuaristas? O fascismo ultrapassou todos os limites, inclusive no meio rural gaúcho?

A AGU (Advocacia-Geral da União) já pediu à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial para investigação dos ataques criminosos ao banco, com o disparo de mentiras para espalhar o terror.

Eduardo Bolsonaro publicou vídeo em que afirma que o “Banco do Brasil será cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”. Outros perfis do fascismo nas redes espalham fake news sobre o risco de quebra do BB.

O advogado bolsonarista Jeffrey Chiquini, em fala para um canal bolsonarista no Youtube, disse que os correntistas e aplicadores devem tirar o dinheiro do banco, que será punido pelos Estados Unidos por desrespeitar a Lei Magnitsky.

“Tirem imediatamente seu dinheiro do Banco do Brasil porque ele será sancionado, isso é uma certeza”, disse o sujeito, dirigindo-se principalmente aos agricultores.

Será que não tem agricultor dizendo a mesma coisa? Será que não tem traidor de um banco que sempre esteve ao lado dos agricultores, só para manter a fidelidade ao fascismo?

O Ministério Público precisa estar atento ao que acontece nas cidades do interior tomadas pela extrema direita criminosa. Tem mais gente fazendo o que Eduardo Bolsonaro prega nas redes, mas em bolichos e esquinas. Principalmente nas regiões produtoras de soja, onde o reacionarismo se transformou em fascismo.

*Moisés Mendes é jornalista em Porto Alegre. Escreve também para os jornais Extra Classe, DCM e Brasil 247. É autor do livro de crônicas Todos querem ser Mujica (Editora Diadorim). Foi colunista e editor especial de Zero Hora. Publicado em 26 de agosto de 2025 Link para o artigo original: Blog do Moisés Mendes

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