NO CRAVO E NA FERRADURA: LEIA O GRIFO N° 17, JORNAL DE HUMOR QUINZENAL E GRATUITO
- Alexandre Costa
- 9 de fev. de 2022
- 2 min de leitura

No dia 27, publicamos na página do Grifo no Facebook o cartum do Dorinho Bastos, que resumiu nosso sentimento: em um velório uma senhora pergunta a um homem que está se esticando sobre o defunto:
- Você é da família?
- Não. Passei aqui pra ter certeza que esse FDP morreu."
Assim, sem nenhuma culpa, desenhamos a morte do facínora Olavo de Carvalho, o principal "pensador" do bolsonarismo, professor de generais e culpado pelas principais sandices desse governo, a começar pelo desprezo à vacina e pela guerra ideológica das fake news.
Pela TV, assistimos a morte bárbara, por espancamento, do jovem refugiado do Congo Moïse Kabagambe por brutais capitães do mato racistas, xenófobos, que não temem nem testemunhas, nem câmeras de segurança, muito menos polícia, já que o patrão que os motiva é PM.
Neste caso, desenhamos para que não caia como mais uma mais uma mais uma. Não calar, não perdoar, tampouco esquecer desses horrores. É quando os humoristas não fazer humor, mas não deixam de contar.
...
Mas temos também um grande motivo para alegria e esperança: a entrevista com a jornalista Rosina Duarte nos pôs diante de uma das melhores pessoas deste entristecido país. Com uma respeitada carreira profissional, há 20 e poucos anos ela desistiu de trabalhar na grande imprensa e foi fazer comunicação com grupos sociais que "a sociedade não vê porque não quer ver". Entre outros projetos, ela é uma das criadoras do jornal Boca de Rua, feito por sem teto de Porto Alegre.
O Grifo se alegra por ter feito essa ótima conversa, que mostra o pensamento e a ética de alguém que trabalha todos os dias na construção de relações solidárias, igualitárias e respeitosas, coerentes com o mundo com que ela sonha. Uma gigante, a Rosina.
Boa leitura.