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Governo Lula adia o Concurso Nacional Unificado em todo o país

Em função do estado de calamidade pública no Rio Grande do Sul, devido às fortes chuvas, o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu adiar o Concurso Nacional Unificado (CNU), conhecido como o Enem dos Concursos, que estava previsto para ser realizado em todo o Brasil neste domingo (5/5).


Depois da pressão de parlamentares gaúchos e de integrantes do próprio governo, a decisão foi anunciada na sexta-feira (3/5), durante coletiva, pelos ministros da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Esther Dweck, e da Secretária de Comunicação, Paulo Pimenta.


A nova data das provas será anunciada quando for restabelecida as condições logísticas para aplicação da prova em todo o território nacional. Na quinta-feira (2/5), o ministério responsável pelo concurso publicou nota, informando que estavam mantidas as provas.

O edital do CNU não prevê reeaplicação das provas, mesmo em casos de desastres naturais, como as chuvas que atingem o Rio Grande do Sul.


“O cenário da região Sul foi se agravando a cada hora e percebemos que realmente estamos em uma situação de calamidade. Só no Rio Grande do Sul seriam 100 mil pessoas envolvidas, desde candidatos a profissionais que ajudariam na aplicação da prova. Além disso, hoje temos 185 bloqueios nas estradas por causa das enchentes e deslizamentos, que impossibilitam a logística das pessoas nas cidades,” afirma a ministra. “Diante desse cenário, concluímos que seria impossível realizar a prova no Rio Grande do Sul, principalmente pelo risco das vidas envolvidas neste processo”.


A estimativa é de que o adiamento do concurso no país terá um custo de R$ 50 milhões. Mais de 2,1 milhões de candidatos se inscreveram para 6.640 vagas do chamado "Enem dos Concursos". Do total de inscritos, 80.348 são do Rio Grande do Sul.

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