DESESPERADO, JAIR BOLSONARO APOSTA EM FALSAS DENÚNCIAS E PERSEGUIÇÕES INFUNDADAS À SUA CANDIDATURA
- Alexandre Costa

- 26 de out. de 2022
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Na reta final do segundo turno das eleições, a campanha de Jair Bolsonaro (PL), presidente e candidato à reeleição, dá sinais de absoluto desespero. Desde a entrevista em que usou o termo "pintou um clima", quando se referiu a meninas venezuelanas que vivem em Brasília, o atual presidente vem perdendo terreno na disputa eleitoral. Além da máquina de fake news, desmascarada pela Justiça Eleitoral, o episódio envolvendo o ex-deputado Roberto Jefferson (ex-PTB) jogou o "Mito" nas lonas. A cada dia, a imagem de Bolsonaro parece se consolidar como o candidato que prega a violência e que mente ao povo brasileiro.
Na segunda-feira (24/10), diante do terremoto criado por Jefferson, após ferir dois agentes da Polícia Federal, o ministro das Comunicações, Fábio Faria, tentou minimizar os efeitos causados pelo ex-deputado do PTB, por meio de uma denúncia envolvendo a distribuição de spots de campanha nas rádios do Nordeste. Armada às pressas, a ação tinha como objetivo desviar a atenção do caso envolvendo Roberto Jefferson.
Na tarde desta quarta-feira (26/10), o Instituto Nacional de Advocacia (INAD) pediu o adiamento das eleições 2022 após a demissão de um servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O INAD afirmou que a "diferença de tempo disponibilizado para o candidato Lula foi muito superior que o disponibilizado ao presidente Bolsonaro", de acordo com reportagem publicada pela Jovem Pan hoje à tarde.
"Considerando que restam apenas três dias para o 2º turno das eleições, inexistindo tempo hábil para diminuir os prejuízos para a chapa, acreditamos que não há outra solução a ser tomada que não seja a do adiamento das eleições presidenciais para a investigação do fato e verificação da possível participação da chapa beneficiada com as inserções de propaganda eleitoral na prática de crime de abuso de poder midiático e econômico (LC 64/90)", disse o instituto.
A proposta também foi defendida pelo senador bolsonarista Lasier Martins (Podemos-RS).
A campanha de Bolsonaro afirmou que rádios, principalmente do Nordeste, teriam deixado de veicular propagandas eleitorais do candidato à reeleição. O TSE demitiu o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência. O motivo foram supostas irregularidades na fiscalização da veiculação de inserções da propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro (PL). O tribunal afirmou que Machado trabalhava com falta de isenção e com aparência de atuação política.







