Bola no centro - editorial do Grifo nº 48
- Alexandre Costa

- 27 de jul. de 2024
- 2 min de leitura

– E agora, o comentário de Comentarinho (homenagem aos Discocuecas):
– Muito obrigado, Narrando Bem. Muito bem narradas estas vitórias na França e na Inglaterra. Narrar eleições é difícil, mas você já foi bem no México e excelente quando tentaram dar um golpe na Bolívia. O que aconteceu na França e na Inglaterra é motivo de comemoração, pois a extrema direita não teve o avanço que esperava e a democracia temia. Mas é preciso olhar isso com atenção, e têm artigos de Winckler, Faria e Vicenzi, nesta edição do GRIFO, detalhando tudo. Sabia que o pessoal do GRIFO vai usar essa nossa conversa no Editorial?
– Não, não sabia. Mas que beleza!
– Pois é. Mas a ideia geral é que a esquerda decidiu ajudar o centro no combate à extrema direita. Com isso, conquistou maior adesão. É como se um time ficasse mais tempo com a bola no meio de campo e assim evitando que o adversário consiga fazer jogadas. Tipo “posse de bola”, entende?
– Mas nem sempre posse de bola garante a vitória, Comentarinho.
– Exatamente, Narrando Bem. Tanto que a esquerda tentou alguns lances mais ofensivos, poucos, porque o objetivo era não deixar a extrema direita jogar. Na Inglaterra, foi algo parecido. O Partido Trabalhista volta ao poder, mas já não é igual ao do antigo Estado de Bem Estar Social.
– Puxa. Que movimento curioso!
– Nem tanto. O Brasil fez isso em 2022, e Lula continua rolando a bola pelo centro de campo, com auxílio da esquerda. A extrema direita todo o dia faz ataques e contra-ataques, que a esquerda combate bravamente, mas preserva o centro. Política é mais complicada que futebol, Narrando Bem.
CONFIRA ABAIXO O PDF COM A ÍNTEGRA DA 48ª EDIÇÃO DO GRIFO







