O “The Intercept Brasil” deu uma boa sacudida na imprensa tradicional ao publicar as matérias que estão detonando com a reputação da Lava Jato, do ex-juiz e atual ministro da Justiça e Segurança Pública Sérgio Moro, de promotores públicos e da própria Justiça brasileira.
Apesar das inegáveis contribuições, não há como negar que a imprensa e o Jornalismo vivem uma permanente crise de identidade. A busca pela verdade tem sido o estopim da guerra das versões e dos fatos. Seja como for, o Jornalismo mudou e os novos padrões digitais de comunicação transformaram os processos e as formas de construção, difusão e multiplicação das notícias.
Os avanços tecnológicos têm ajudado a fortalecer o mundo das notícias e os monopólios formados pelos grandes grupos de comunicação.
No entanto, estes mesmos avanços impulsionaram o desenvolvimento das redes sociais e ampliaram as possibilidades de se fazer Jornalismo a partir da produção de conteúdos de qualidade, relacionados à política e à administração pública, na defesa incondicional dos direitos humanos e por meio do pleno exercício da cidadania.
Lutamos pela democratização da informação e da comunicação e buscamos exercer o JORNALISMO LIVRE, INDEPENDENTE e COLABORATIVO.
Defendemos que a mídia seja um ambiente plural, com atuação em rede, tendo como princípios a pluralidade de ideias e a diversidade de pensamentos.
O PREÇO POR DEIXAR DE LADO O JORNALISMO
Se por um lado as revelações feitas por Gleen Greenwald trouxeram esperança ao Jornalismo; por outro lado, a "Vaza a Jato" serve de alerta à imprensa tradicional, que coloca em cheque a sua credibilidade. E credibilidade é fundamental à existência do Jornalismo. Não é atoa que a imprensa é considerada o Quarto Poder.
A credibilidade da grande mídia não foi abalada somente pelo fato do The Intercept Brasil ter “furado” as grandes empresas brasileiras de comunicação. O mais grave é constatarmos que a chamada grande mídia sempre esteve ao lado deste campo político que protagonizou o golpe contra a democracia brasileira.
As revelações do The Intercept Brasil demonstram que a imprensa tradicional se omitiu diante de fatos que mereceriam um olhar muito mais profundo em relação às notícias e aos interesses que as movem.
Mesmo com a força das Redes Sociais, a comunicação de massa (rádios, TVs e jornais) continua “pautando” o dia-a-dia das notícias no mundo inteiro. Por isso, o trabalho do “The Intercept Brasil” tem sido fundamental.
TODOS JUNTOS NA RESISTÊNCIA
Por acreditarmos que a união faz a força, a partir desta segunda-feira, 1º de julho de 2019, estamos divulgando trabalhos e iniciativas de jornalistas, ativistas sociais, de blogs, sites, perfis e afins, bem como suas ações de RESISTÊNCIA, neste período nefasto da nossa história.