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ZUENIR VENTURA COMPLETA 90 ANOS EM JUNHO E TRABALHA NA REEDIÇÃO DE "MINHAS HISTÓRIAS DOS OUTROS"

Foto do escritor: Alexandre CostaAlexandre Costa

No dia 1º de junho, Zuenir Ventura completa 90 anos de vida. Jornalista, escritor e imortal da Academia Brasileira de Letras, o autor de obras que se misturam à vida dos brasileiros, como "1968: o ano que não terminou" e "Cidade Partida" que recebeu o Prêmio Jabuti, em 1995, carrega consigo a experiência de aproximadamente 70 anos de trabalho na imprensa. Atualmente, é colunista de o Globo, mas passou pelas redações da Tribuna da Imprensa, do Jornal do Brasil e das revistas Visão e Veja, entre outros.

Mineiro, nascido em Além Paraíba e criado entre Ponte Nova (MG) e Nova Friburgo (RJ), Zuenir Ventura vai reeditar “Minhas histórias dos outros”, de 2005, em que relembra alguns personagens com quem cruzou ao longo da carreira. Na terça-feira, o jornalista abriu a série “Depoimentos cariocas”, projeto do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro em que personalidades contam sua relação com a capital fluminense. O relato de Zuenir, que foi gravado à distância em função da pandemia, está disponível em formato podcast e em vídeo no perfil da instituição no YouTube.

Confira abaixo.

0s histórias dos outros” (Editora Objetiva), que saiu originalmente em 2005 e agora é relançado agora em sua versão revisada e ampliada. O livro, que traz suas memórias, serviu de guia para sua participação na série “Depoimentos Cariocas”, com depoimento dado ao coordenador de promoção cultural do Arquivo Geral da Cidade do Rio de Janeiro, Pedro Paulo Malta. A entrevista com Zuenir traz também a participação de convidados, com perguntas feitas pela presidente do Arquivo Geral da Cidade, Rosa Maria Araujo, e pelo jornalista Artur Xexéo. O vídeo inaugural da série conta com uma abertura feita pelo Secretário Municipal de Governo e Integridade Pública, Marcelo Calero.


Para as entrevistas seguintes dos “Depoimentos Cariocas” já estão confirmadas as participações do antropólogo Roberto DaMatta, da professora Terezinha Saraiva e do jornalista e escritor Ruy Castro, entre outros.


MAIS SOBRE ZUENIR VENTURA

Sétimo ocupante da Cadeira n.º 32, Zuenir Ventura foi eleito no dia 30 de outubro de 2014, na sucessão do Acadêmico Ariano Suassuna, e recebido no dia 6 de março de 2015, pela Acadêmica Cleonice Berardinelli. Bacharel e licenciado em Letras Neolatinas, Zuenir Ventura é jornalista, ex-professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Desenho Industrial, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Ingressou no jornalismo como arquivista, em 1956. Nos anos 1960/61 conquistou bolsa de estudos para o Centro de Formação dos Jornalistas de Paris. De 1963 a 1969, exerceu vários cargos em diversos veículos: foi editor internacional do Correio da Manhã, diretor de Redação da revista Fatos & Fotos, chefe de Reportagem da revista O Cruzeiro, editor-chefe da sucursal-Rio da revista Visão-Rio. No fim de 1969, realizou para a Editora Abril uma série de 12 reportagens sobre “Os anos 60 – a década que mudou tudo”, posteriormente publicada em livro. Em 1971, voltou para a revista Visão, permanecendo como chefe de Redação da sucursal-Rio até 1977, quando se transferiu para a revista Veja, exercendo o mesmo cargo. Em 1981, transferiu-se para a revista IstoÉ, como diretor da sucursal. Em 1985, foi convidado a reformular a revistaDomingo, do Jornal do Brasil, onde ocupou depois outras funções de chefia.


Em 1988, Zuenir Ventura lançou o livro 1968 - o ano que não terminou, cujas 48 edições já venderam mais de 400 mil exemplares. O livro serviu também de inspiração para a minissérie “Os anos rebeldes”, produzida pela TV Globo. O capítulo “Um herói solitário” inspirou o filme O homem que disse não, que o cineasta Olivier Horn realizou para a televisão francesa.


Em 1989, publicou no Jornal do Brasil a série de reportagens “O Acre de Chico Mendes”, que lhe valeu o Prêmio Esso de Jornalismo e o Prêmio Vladimir Herzog. Em 1994, lançou Cidade partida, um livro-reportagem sobre a violência no Rio de Janeiro, traduzido na Itália, com o qual ganhou o Prêmio Jabuti de Reportagem. Em fins de 1998, publicou O Rio de J. Carlos e Inveja – Mal Secreto, que foi lançado depois em Portugal e na Itália. Já vendeu cerca de 150 mil exemplares. Em 2003, lançou Chico Mendes – Crime e Castigo. Seus livros seguintes foram Crônicas de um fim de século e 70/80 Cultura em trânsito – da repressão à abertura, com Heloísa Buarque e Elio Gaspari. No cinema, codirigiu o documentário Um dia qualquer e foi roteirista de outro, Paulinho da Viola: meu tempo é hoje, de Izabel Jaguaribe. Suas obras mais recentes são Minhas histórias dos outros, 1968 – o que fizemos de nós eConversa sobre o tempo, com Luis Fernando Verissimo. Seu livro mais recente é o romance Sagrada Família.


Em 2008, Zuenir Ventura recebeu da ONU um troféu especial por ter sido um dos cinco jornalistas que “mais contribuíram para a defesa dos direitos humanos no país nos últimos 30 anos”. Em 2010, foi eleito “O jornalista do ano” pela Associação dos Correspondentes Estrangeiros.

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