VOU ONDE POUCOS QUEREM IR, DIZ ALOÍZIO PEDERSEN, O MAGO DAS ARTES,SEGUNDO BOAVENTURA DE SOUSA SANTOS
- Alexandre Costa
- 13 de ago. de 2020
- 3 min de leitura
Consagrado por Boaventura de Sousa Santos, como Mago das Artes, após sua apresentação no Congresso Internacional de Direitos Humanos, em Lisboa, em janeiro de 2019, Aloizio Pedersen é artista plástico, arte educador e arte terapeuta, mas também é ator e diretor de teatro, graduado em Comunicação Social e Educação. Na ocasião, convidado a multiplicar sua atuação por seis universidades daquele país, em função da sua atuação como “artivista”, ou seja, aquele que pela arte reverbera a importância da promoção dos direitos fundamentais aos mais vulneráveis. A partir das 20 horas desta sexta-feira (14/8), Aloizio Pedersen promove uma live no seu facebook e no instagram, com direito a sorteio de uma das suas obras "Quando a primavera chegar" (tela em tinta acrílica, 90 cm x 60cm). Mais de 3 mil pessoas já demonstraram interesse pelo evento.

A iniciativa é uma homenagem de Aloízio a Pollock (1912-1956), artista americano que utilizava "dripping" técnica que o consagrou e revolucionou a arte do século XX, ao mesmo tempo que equilibrou seu psiquismo, depois de ter passado por uma internação de quatro meses em hospital psiquiátrico. No dia 11 de agosto, a morte do artista americano completou 64 anos e para registrar a data, Aloizio Pedersen lança uma obra em sua homenagem, onde coloca seus corvos, aves que voltaram a ocupar seu tema pictórico, antes em cenários áridos, agora no universo do "dripping" que consiste em jogar tinta na superfície de uma tela colocada no chão, usando o pincel como bastão, num gestual evocado pela emoção da cor, numa pintura automática, que denominou de "dripping" (gotejamento), uma outra fase de sua action painting.
O resultado deste trabalho foi estampado na capa da revista Life/1949: "Jackson Pollock é o maior pintor vivo dos Estados Unidos", onde o próprio artista reconhece que sua pintura é o resultado de uma busca interior. Sua brilhante trajetória foi interrompida por sua morte, aos quarenta e quatro anos, em um acidente automobilístico, mas até hoje seu riquíssimo legado artístico problematiza, de forma singular, a reflexão sobre a arte no mundo.
SORTEIO Sorteio da obra "Quando a primavera chegar" de @aloiziopedersen.
REGRAS
1. Seguir o instagram @aloiziopedersen .
2. Curtir esta postagem no instagram @aloiziopedersen .
3. Marcar 2 amigos nos comentários.A @beesprod vai me acompanhar nesta live dando suporte, realizando o sorteio e trocando ideias do mundo da arte do ambiente físico para o digital.
"VOU ONDE POUCOS QUEREM IR"
Aloizio Pedersen ministra oficinas de pintura, como inclusão social, no Instituto Psiquiátrico Forense (Susepe/Vepma) e com egressos do Sistema Prisional, no Programa de Limitação de Fim de Semana (Susepe/Vepma), onde utiliza a arte como processo de autodescoberta, transpondo-a para o contexto da arteterapia, idêntico ao encontrado por Poll ock (1912-1956) para se recuperar de sua depressão, agravada com o consumo de álcool. Em janeiro de 2019, Aloízio foi convidado para participar do Congresso Internacional de Direitos Humanos, em Lisboa, e também para multiplicar sua atuação por seis universidades de Portugal. Antes, em 1997, foi selecionado para a Exposição Internacional Grand Marché D'Art Contemporain/ Paris/ Berlim, expondo e pintando ao vivo. Dos salões se destacam Brasilian Art Expo Canadá/1998 e XV Salão da Chico Lisboa/1992. Aloizio Pedersen é verbete de diferentes dicionários artísticos, entre eles Dicionário de Artes Plásticas no RGS. Renato Rosa & Decio Presses. Ed. da Universidade/ Porto Alegre, 1997; Dicionário Artes Plásticas Brasi l de Júlio Louzada/São Paulo.
ARTINCLUSÃO O Projeto Artinclusão é uma iniciativa já creditada por dois prêmios em Direitos Humanos e parte de uma vivência no ensino das artes e seu uso terapêutica que ultrapassa 40 anos de ações em escolas, presídios, hospitais, faculdades e congressos. A atividade também já foi desenvolvida Casa de Acolhimento AR7, vinculada à Fundação de Assistência Social e Cidadania (FASC), com execução por Pedersen e coordenação executiva da advogada e ativista dos Direitos Humanos Carmela Grüne, como foco no aumento da autoestima e social, mas também como profissionalização e inclusão pela geração de renda. O trabalho foi realizado em conjunto com a psicoterapeuta da Infância e Adolescência, Marília S. Krüger. O projeto Artinclusão também está registrado em artigo publicado na obra Justiça Juvenil na Contemporaneidade II, organizado por Ana Paula Motta Costa, Editora da Universidade, 2018. E seu método descrito na obra Sujeitos e Instituições: Modos de Cuidar e Tratar, organizado pela Coordenação Social da SJDH, 2002. Outras informações com o artista pelo cel/whats: (51) 99986.6250