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Violência contra jornalistas em 2023 diminui pela metade se comparado ao ano anterior, aponta relatório da Fenaj

A violência contra jornalistas no Brasil, no ano passado, teve uma queda de 51,86%, em comparação a 2022, conforme dados apresentado no final da tarde de quarta-feira (24/1) pela Associação Riograndense de Imprensa (ARI). O 'Relatório de Liberdade de Imprensa de 2023 reúne as mais de 300 ocorrências, somando casos nacionais e internacionais, registradas nos 12 boletins mensais publicados pela entidade.

De acordo com Vilson Antônio Romero, diretor de Direitos Sociais e Imprensa Livre da ARI, em 2023 foram registrados 181 casos, 51,86% a menos que em 2022, que teve 376 agressões contra a classe. Romero apresentou detalhadamente os registros de ataques virtuais, agressões físicas e verbais, assédio judicial, censura e assassinatos, que constam no Relatório. 


O presidente da ARI, José Nunes, salientou que o total de episódios registrados em 2023 foi 34,07% superior aos 135 casos contabilizados em 2018, ano anterior à ascensão do ex-presidente da República Jair Bolsonaro. Também é ressaltou que esse decréscimo nos números possui influência direta de duas categorias de violência: a descredibilização da imprensa e a censura, ambas infladas durante o período em que Bolsonaro foi presidente do Brasil.


José Nunes, que também ocupa o cargo na vice-presidência Sul (Paraná , Santa Catarina e Rio Grande do Sul) da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), reiterou que diante de qualquer situação de violência, os profissionais devem procurar as entidades de classe para fazer o registro da ocorrência. O presidente da ARI afirmou que a entidade atua na defesa dos jornalistas, da liberdade de imprensa, de expressão e acima de tudo, da democracia.

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