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CONFIRA AS NOVIDADES DA 3ª EDIÇÃO DO FESTIVAL FALA, REALIZADO NOS DIAS 25, 26 E 27/8 NA BAHIA

A terceira edição do Fala (festival de comunicação, culturas e jornalismo de causas), realizado nos dias 25, 26 e 27 de agosto, em Salvador, na Bahia, reuniu grandes nomes do jornalismo independente brasileiro, com mesas, debates, oficinas e intervenções artísticas. O evento discutiu o papel dos meios de comunicação independentes no acesso à informação por vias democráticas e diversificadas. O encerramento das atividades foi marcado pelo anúncio da criação do Instituto FALA! e da abertura de um edital nacional. O objetivo é estimular a produção de conteúdos elaborados por grupos de comunicação independentes, coletivos e artistas, com ênfase na diversidade, nos direitos humanos e na democracia.

Os organizadores do Festival FALA! Antônio Junião, Pedro Borges, Elaine Silva, Rosenildo Ferreira e Laércio Portela iniciando o primeiro dia de festival | Crédito: Fernanda Maia

As atividades iniciaram na quinta-feira (25/8), com a performance poética da rapper Amanda Rosa, seguida da mesa de abertura do evento, que teve como tema "O lugar da utopia em um mundo distópico". Helio Santos, fundador do Instituto Brasileiro de Diversidade (IDB); Cíntia Guedes, doutora em comunicação; e a jornalista Cristiane da Silva Guterres participaram como debatedores.

Mesa de debate O lugar da utopia em um mundo distópico, integrada por Cíntia Guedes, Cristiane da Silva Guterres e Hélio Santos | Crédito: Fernanda Maia


Na sexta-feira (26/8), o tema de discussão foi "Entre redes e ruas: que democracia é essa?, mediado pela doutora em ciências da comunicação Rosane Borges e com participação de Michel Silva, do Fala Roça; de Célia Tupinambá, líder indígena; e da jornalista Midiã Noelle. Na sequência, foi realizada a mesa sobre "Novas resistências para velhas violações", com participação de Valéria Lima, do Correio Nagô; além dos jornalistas Guilherme Soares e Denise Mota e da comunicadora Claudia Wanano. Para encerrar o segundo dia de atividades, FALA!, a jornalista Mônica Santana mediou a discussão sobre Uma cidade para todas as histórias, que contou com a participação da artista visual Luna Bastos, da gestora do movimento Canteiros Coletivos Débora Didonê e do coordenador do Centro Cultural Que Ladeira é Essa, Marcelo Teles.

Mesa de debate Uma cidade para todas as histórias, integrada por Mônica Santana, Luna Bastos, Débora Didonê e Marcelo Teles | Crédito: Fernanda Maia


Dando início ao último dia de evento, no sábado (27/8), Semayat Oliveira debateu Novas formas de ver e contar o mundo através da perspectiva de Fabiana Lima, do Slam das Minas, do escritor Darwiz Bagdeve e da cineasta Yane Mendes. Durante a mesa composta por participantes nordestinos, a mediadora provocou uma reflexão sobre a necessidade de descentralizar narrativas e investimentos para além do eixo Rio-São Paulo. O debate intitulado Nós por nós. Identidade, cultura ancestral e combate ao silenciamento teve apresentação de Naira Santa Rita, e presença dos jornalistas Erisvan Guajajara e Joyce Cursino, bem como da educadora Natureza França.

Erisvan Guajajara, Natureza França, Naira Santa Rita e Joyce Cursino, integrantes da mesa Nós por nós. Identidade, cultura ancestral e combate ao silenciamento | Crédito Fernanda Maia

O final do encontro foi marcado pelo lançamento do Instituto FALA!, coordenado por 1 Papo Reto, Alma Preta, Marco Zero Conteúdo e Ponte Jornalismo, as quatro entidades fundadoras. Esta nova instituição buscará impulsionar as discussões e os debates sobre o jornalismo de causas. Seu primeiro projeto é o Edital FALA!, cujo objetivo é estimular a produção de conteúdos jornalísticos que dialoguem com narrativas e linguagens sobre arte e culturas, comprometidas com a diversidade e em defesa dos direitos humanos e da democracia a partir das vivências dos territórios periféricos. ”A iniciativa começou com o festival e a ideia é ampliá-lo para outras atividades, como o Edital que está sendo divulgado agora. Além disso, estão previstas formações e outros eventos, além do festival, que acontece anualmente”, explica Laércio Portela, do Marco Zero Conteúdo. A inscrição para o Edital se dará nos próximos meses e se destina a grupos de mídia independente, coletivos de comunicação popular e de jornalismo local, arte e cultura, que apresentem propostas voltadas para a produção de conteúdo informativo, visibilizando histórias e culturas de resistências a partir dos territórios periféricos, como prevê o documento. No encerramento, Antonio Junião (Ponte Jornalismo), Elaine Silva e Pedro Borges (Alma Preta), Laércio Portela (Marco Zero Conteúdo) e Rosenildo Ferreira (1 Papo Reto), responsáveis pela organização e idealização do festival, anunciaram a criação do Instituto FALA! e qual será sua primeira ação: lançamento de um edital destinado para veículos independentes pautados nos direitos humanos, diversidade e democracia.


Todas as mesas e intervenções artísticas podem ser vistas no canal do Festival FALA! no Youtube.

Sobre o Festival FALA! FALA! é um festival independente realizado por Alma Preta (SP), Marco Zero Conteúdo (PE), 1 Papo Reto (SP) e Ponte Jornalismo (SP) – grupos profissionais que fazem comunicação e jornalismo a partir de experiências populares, comunitárias, profundamente conectadas à defesa dos direitos humanos, ao combate às discriminações e desigualdades, à defesa do direito ao território e ao meio ambiente saudável e inclusivo.

 
 
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