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Os idosos que vivem em Instituições de Longa Permanência serão os primeiros a ter acesso ao lote de 32,4 mil vacinas bivalentes produzidas pela Pfizer e que chegaram ao Rio Grande do Sul, na quinta-feira (9/2) passada. O imunizante foi produzido em cima de duas variantes da Ômicron e que foram responsáveis pelo maior número de casos e contaminações registrados. Ao todo, o pouco mais de três milhões de pessoas fazem parte dos grupos prioritários elencados pelo Ministério da Saúde para as primeiras cinco fases.
A distribuição da vacina iniciou na sexta-feira (10) após passar pela Central Estadual de Armazenamento e Distribuição de Imunobiológicos (Ceadi), em Porto Alegre, onde foram separadas para as 18 coordenadorias regionais de saúde (CRS). A vacina é mais potente e garante maior proteção, principalmente para pessoas com imunidade mais baixa. O objetivo do governo do estado é vacinar o maior número possível de pessoas.
GRUPOS PRIORITÁRIOS As vacinas serão aplicadas pelas equipes de saúde dos municípios, que vão até as Instituições de Longa Permanência de Idosos (ILPI). Essa etapa será uma antecipação do que o Ministério da Saúde definiu como Fase 1, que inclui pessoas de 70 anos ou mais, imunocomprometidos e comunidades indígenas. Este público receberá vacina de acordo com a chegada de novas remessas nas Unidades Básicas de Saúde. De acordo com informações do Ministério da Saúde, novos lotes estão programados para os dias 11 (226,8 mil doses), 18 de fevereiro (324 mil doses) e 1º de março (672,7 mil doses).
O esquema vacinal para os grupos prioritários será de uma dose da vacina bivalente (reforço) para as pessoas que apresentarem pelo menos o esquema prévio de duas doses com vacinas monovalentes. O intervalo para doses de reforço com vacinas bivalentes será a partir de 4 meses da última dose de reforço ou última dose do esquema primário (básico) com vacinas monovalentes.
ETAPAS DA VACINAÇÃO
Fase 1: pessoas de 70 anos ou mais; pessoas vivendo em instituições de longa permanência (ILP) a partir de 12 anos, abrigados e os trabalhadores dessas instituições; imunocomprometidos; comunidades indígenas, ribeirinhas e quilombolas;
Fase 2: pessoas de 60 a 69 anos de idade;
Fase 3: Gestantes e puérperas;
Fase 4: Trabalhadores da saúde;
Fase 5: Pessoas com deficiência permanente.
Ao todo, pouco mais de três milhões de pessoas fazem parte no RS desses grupos prioritários elencados pelo Ministério da Saúde para as primeiras cinco fases. As pessoas que não fazem parte do grupo prioritário para as vacinas bivalentes e que não iniciaram a vacinação ou que estão com o esquema de duas doses monovalente incompleto, deverão completar o esquema vacinal já preconizado com as vacinas monovalentes.
