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UNIDADE DA ESQUERDA GAÚCHA ESTÁ NAS MÃOS DE LULA. QUEM SABE?

Atualizado: 31 de mai. de 2022


O cenário político no Rio Grande do Sul ainda está indefinido. Eduardo Leite anunciará, em breve, que será candidato à reeleição. Antes, porém, terá de dramatizar ao máximo a sua decisão. Eduardo Leite terá que convencer os eleitores gaúchos de que aceitou o desafio de governar o estado por mais quatro anos, em função da atual conjuntura política do estado e do Brasil. Ou seja, será necessário desconstituir a imagem negativa de que sua candidatura a presidente naufragou. O fracasso e a frustração de não ter sido o candidato da terceira via faz com que Eduardo Leite tenha que trabalhar muito a sua imagem em relação à opinião pública e aos eleitores gaúchos.


Ainda que pesquisas de opinião digam que o governo de Eduardo Leite tenha uma atuação satisfatória frente à pandemia, não existe garantias de que consiga superar Onyx Lorenzoni nas urnas. Leite suportou as agressões homofóbicas do presidente Jair Bolsonaro, mas seu governo foi tímido. O fato de conseguir pagar o funcionalismo em dia é muito pouco para o tamanho e as pretensões do Rio Grande do Sul. No apagar das luzes de seu mandato como governador, Leite aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) proposto pelo governo Bolsonaro. Na prática, a iniciativa impõe um teto de gastos para o estado pelos próximos 10 anos, mesmo sabendo que 1,2 milhão de gaúchos estão vivendo abaixo da linha de pobreza. Além disso, a medida congela os investimentos nos setores produtivos e na área social e praticamente inviabiliza a recuperação social e econômica do estado, que vem apresentando um PIB abaixo da média nacional. No entanto, Eduardo Leite percebeu que a sua grande chance de ser reeleito está diretamente ligada à incapacidade da esquerda construir uma unidade ou uma frente com a presença de vários partidos. Se as pesquisas estiverem certas, nem Edegar Pretto (PT) e nem Pedro Ruas (PSOL) chegam a um eventual segundo turno. O atual cenário é desolador para esquerda gaúcha e nem mesmo a soma dos votos dos dois candidatos seria suficiente para chegar ao segundo turno.


Ao que tudo indica, a eleição para governador será extremamente disputada entre Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni. No segundo turno, os votos do PT e do PSOL devem ser absorvidos naturalmente pelo ex-governador. A esperança da esquerda gaúcha está nas mãos de Lula, que desembarca em Porto Alegre nesta quarta-feira (1/6) e talvez consiga articular uma frente , incluindo o Rio Grande do Sul no movimento Vamos Juntos pelo Brasil, formado pelo PT, PCdoB, PV, Rede, PSol, PSB e Soldiariedade.

Quem sabe?

 
 
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