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UM DEPOIMENTO SOBRE O RACISMO PARA PERCEBERMOS A NATURALIZAÇÃO E AS SUBJETIVIDADES DO PRECONCEITO


Desde a morte de George Floyd, em Minneapolis, nos Estados Unidos, no dia 25 de maio de 2020, estrangulado por um policial branco durante uma abordagem e dos inúmeros protestos contra o racismo em todo o mundo, a imprensa e as mídias sociais vêm produzindo reportagens, matérias e discussões em diversos âmbitos da sociedade e também nas mídias sociais. O tema tomou conta do ambiente contemporâneo e vem impulsionando debates sobre os mais diversos ângulos. A naturalização de pensamentos e situações que promovem a discriminação racial formam o racismo estrutural. mais do que entender o significado do termo, é preciso enxergar as consequências do fenômeno.

RACISMO O Brasil carrega uma história de 300 anos de escravidão e foi o último dos países da América a abolir a escravidão negra formalmente, em 1888.  Mais de mais de um século depois, o racismo continua enraizado no inconsciente coletivo da sociedade brasileira, por meio de um pensamento que marginaliza as pessoas negras, impedindo inclusive de exercer a cidadania na sua plenitude. O racismo é um fenômeno essencialmente transversal e pode ser descrito como uma espécie de teia de violências que afeta crianças, jovens, homens e mulheres, idosos e é ainda mais agravada quando se analisa as populações carcerárias, LGBTQI+, quilombola, entre outras.

RACISMO ESTRUTURAL

As questões raciais são estruturantes porque fazem parte da construção das nossas sociedades. As subjetividades sobre o assunto são responsáveis pelas relações sociais que se estabelecem na sociedade e estão impregnadas de preconceito. Além da construção histórica e de narrativas equivocadas, estas subjetividades servem para manter a população negra em posição de subalternidade. 

Independentemente de aceitar o racismo ou não, ele está presente nas relações sociais, com um padrão de normalidade, o que gera uma desvalorização não apenas da cultura, como da história e da formação intelectual da população negra, reduzindo as potencialidades e ampliando as desigualdades sociais, políticas e econômicas. O racismo estrutural pode ser evidenciado por meio de uma análise simples dos números. No Brasil, pessoas negras são mortas com mais frequência que pessoas não negras: os negros representam 75% das vítimas de homicídio, segundo o Atlas da Violência de 2019. São maioria, também, em meio à camada mais pobre da população: dos 10% de brasileiros mais pobres, 75% são negros, segundo o IBGE.

 
 
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