O mundo inteiro aguarda ansiosamente o resultado das eleições dos Estados Unidos da América. A decisão depende ainda dos votos da Geórgia, do Arizona, de Nevada e da Pensilvânia. Esta é a eleição mais tensa e conturbada das últimas décadas nos EUA. Mesmo sem provas ou indícios de irregularidades, os apoiadores do Republicano Donald Trump estão acuados com os resultados das apurações e acusam o processo eleitoral de ser fraudulento. Já os eleitores do Democrata Joseph Robinette Biden Jr ou simplesmente "Joe" como é carinhosamente chamado no país, estão confiantes e pressionam a opinião pública para que todos os votos sejam contabilizados.
Enquanto os votos ainda são contados em seis estados, o mercado de ações globais está em alta e parece tão agitado quanto a política dos norte-americanos.. Em função da pandemia de coronavírus, a eleição nos EUA teve um número recorde de votos pelo correio. No início da manhã desta quinta-feira (5/11), os 71 votos do colégio eleitoral ainda estão em disputa no Alasca (3), em Nevada (6), no Arizona (11), na Carolina do Norte (15), na Geórgia (16) e na Pensilvânia (20). Trump pediu recontagem dos votos de Wisconsin, que já deu vitória para Biden (10) mas foi contestado pelo atual presidente.
Joe Biden precisa de 17 votos no Colégio Eleitoral para ser o novo presidente dos EUA. Já Donald Trump precisa de 56 votos. Apesar da vantagem do democrata, Trump mantém vivas as chances de reeleição. As eleições nos EUA são indiretas. Os eleitores votam nos 538 delegados que compõem o Colégio Eleitoral. São necessários 270 votos no Colégio Eleitoral para vencer a eleição. O número de delegados de cada Estado varia de acordo com a sua população.