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TORCIDAS ANTIFASCISTAS ESTÃO NAS RUAS DO BRASIL PELO "FORA BOLSONARO" E EM DEFESA DA DEMOCRACIA

Foto do escritor: Alexandre CostaAlexandre Costa


As manifestações pelo "Fora Bolsonaro, Vacina no Braço e Comida no Prato", realizadas em mais de 400 cidades brasileiras, no sábado, dia 19 de junho, demonstram que a política é assunto de interesse de toda a população, mesmo para aqueles segmentos taxados de alienados. Assim como em diversos municípios do país, as torcidas antifascistas de São Paulo deram um belo exemplo de cidadania e de civilidade, superando a rivalidade em nome da resistência e da defesa da democracia. O vídeo abaixo foi postado na página dos Jornalistas Livres e mostra as torcidas e os coletivos organizados do Corinthians, do Santos e do Palmeiras nas ruas da capital paulista, protestando contra a agenda negacionista e genocida do governo Bolsonaro.


Os representantes torcidas organizadas fizeram questão de relembrar a conjuntura ditatorial em que foram criadas. Destacaram que mesmo nos anos de chumbo a estrutura das torcidas sempre zelou pela democracia interna e pelo poder popular. Na esfera política do país, também não é de hoje a movimentação das organizadas na busca por um país mais justo e igual. Atuantes na "Diretas Já", a Gaviões da Fiel e a Torcida Jovem do Santos sempre se fizeram presentes nas ruas, reivindicando pautas para o povo, e como disse Marcelo Caverna, diretor de bateria da Torcida Jovem, "as organizadas representam o Povo, e ninguém entende mais de povo do que nós, pode ter certeza".


A história dos coletivos, por sua vez, é mais breve, porém também alinhada por uma pauta de futebol e política. Criadas no ano de 2016, vislumbravam uma fragilidade na democracia nacional com o processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e viram a necessidade de enfatizar a relação entre torcedor e política. Assim nasceu o Coletivo Democracia Corinthiana (CDC) e o Porcomunas. Torcedores de Corinthians e Palmeiras passaram a se organizar por meio de coletivos para estabelecer pautas e reivindicações nacionais, assim como para realizar esse processo de conscientização de torcedores.


Santistas, Palmeirenses e Corinthianos lado a lado pleiteando a vacina, o fim da agenda negacionista que extermina diariamente o povo periférico e o impeachment do governo de Jair Messias Bolsonaro. Deixando mais uma vez claro que: sim, futebol e política se misturam, porque o futebol é do povo e o mesmo povo que é apaixonado por futebol é também o cidadão político.


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