Tarso Genro considera um equívoco a decisão do PT de escolher um nome para concorrer à Prefeitura de Porto Alegre, conforme noticiou na terça-feita (14/11) a colunista de GZH, Rosane de Oliveira. Para ele é necessário discutir com o campo progressista da centro-esquerda um programa mínimo de reorganização democrática da cidade.
No dia seguinte, quarta-feira (15/11), o deputado estadual Miguel Rossetto fez coro à posição de Tarso, lembrando que na "na eleição de 2020, a unidade que construímos no segundo turno, com Melchionna (PSOL) e Juliana (PDT), conquistou 45% dos eleitores de Porto Alegre, enfrentando uma ampla coalizão conservadora".
Rossetto afirmou que nada é mais importante do que derrotar o projeto de liquidação da cidade representado por Sebastião Melo, por isso defende que a unidade deve ser uma condição já no primeiro turno para as eleições de 2024 e que a mesma seja "construída de forma coletiva, com os partidos desta aliança e participação das pessoas que querem mudança".
De acordo com Miguel Rossetto, o processo tem um tempo correto e precisa ser respeitado; e é nele que serão construídas as bases para uma outra Porto Alegre, uma cidade de inclusão, que acolha, não de exclusão e violência. "A defesa de primárias abertas e amplas fazem parte desta mobilização que vai definir as propostas para uma nova cidade e as candidaturas que vão representar este movimento na disputa eleitoral. Todas as nossas lideranças - Rosário, Manuela, Sofia, Melchionna, Luciana, Matheus e também Juliana Brizola (ou quem o PDT indicar) - devem participar ativamente desta mobilização popular que é base para construir a vitória do povo", explicou o deputado.