
A passagem do furacão Oscar agravou a crise econômica que Cuba enfrenta. Além do embargo econômico imposto pelos Estados Unidos, cresce a escassez de alimentos e medicamentos, a inflação vem crescendo e os apagões são crônicos. Um movimento de abaixo assinado contra o embargo dos EUA contra Cuba circula pelas redes sociais e desafia a solidariedade dos movimentos humanitários e dos militantes de esquerda. "Cuba tem uma população de 11 milhões de habitantes e deu 2 milhões de assinaturas para o movimento Lula Livre. O Brasil só conseguiu até agora 400 mil assinaturas, contra o absurdo embargo a Cuba, em uma população de mais de 200 milhões!!!"

SOBRE O EMBARGO Pela 32ª vez consecutiva, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução, no dia 30 de outubro de 2024, intitulada A necessidade de acabar com o embargo econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos a Cuba. O embargo tem consequências drásticas na vida de milhões de cubanos.
Entre março de 2023 e fevereiro de 2024, o governo dos EUA sancionou 53 navios e 27 empresas. As perdas de 18 dias de bloqueio são equivalentes ao custo anual de manutenção do sistema elétrico nacional, 250 milhões de dólares. Todos os anos, desde 1992, Cuba tem apresentado o texto ao mais alto órgão deliberativo e representativo das Nações Unidas. Desde então, ano após ano, a resolução tem sido adotada por uma maioria esmagadora. Apenas com o voto contrário dos Estados Unidos e de Israel, junto com um aliado ocasional.
O bloqueio econômico não é o único instrumento de agressão dos Estados Unidos contra Cuba. Em busca da mudança de regime, da dominação política, do colapso econômico e da exploração social, os EUA financia uma guerra cognitiva de desinformação sistemática para responsabilizar o governo cubano pelo impacto provocado a sua população, provocado pelo embargo.