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SOBE PARA 242 AS MORTES POR CORONAVÍRUS NO BRASIL E FALTAM EQUIPAMENTOS DE SAÚDE EM TODO O MUNDO

O Ministério da Saúde atualizou, nesta quarta-feira (1/4), o número de mortes e de casos confirmados por coronavírus no Brasil. No total, 242 pessoas morreram contaminadas e o número de casos de pessoas infectadas é de 6.880, conforme o registro repassado pelas secretarias estaduais de saúde de todo o país. No Rio Grande do Sul, já são cinco o número de óbitos. O Pará também registrou a primeira morte pela doença e Minas Gerais registrou a morte de um homem de 23 anos, a vítima mais jovem até agora no país. São Paulo lidera o ranking de casos fatais, com 164 mortes, além dos 2.981 casos confirmados com o vírus.


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Durante coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que compras feitas pelo Brasil de equipamentos de proteção individual, como máscaras e gorros, da China, "caíram" após os Estados Unidos adquirirem um grande volume de produtos. O ministro advertiu que, em função da pandemia, faltam equipamentos de saúde em todo o mundo e que o Brasil pode ser prejudicado em função do desabastecimento de itens fundamentais ao enfrentamento ao covid-19.


COMÉRCIO DE EQUIPAMENTOS DE SAÚDE ENTRE EUA E CHINA ATRASA ENTREGA DE MATERIAIS AO BRASIL


Segundo Mandetta, os Estados Unidos mandaram 23 aviões cargueiros, dos maiores, para a China, com objetivo de levar o material adquirido e que isso pode atrasar a chegado do material adquirido pelo Brasil. O ministro citou o caso dos fornecedores de respiradores, que informaram a ausência do produto nos estoques e a impossibilidade de fazer a entrega, mesmo já tendo sido contratados. O equipamento é fundamental para salvar a vida de pacientes considerados graves. "A gente espera que a China volte a ter uma produção mais organizada e que os países que exercem o seu poder muito forte de compra já tenham saciado suas necessidades para que o Brasil possa entrar e comprar a parte para proteger nosso povo", informou o Mandetta, citando como exemplo uma compra recente de 8 mil respiradores. "Não pode ser contabilizada porque há riscos de não ser entregue no atual cenário".


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O ministro usou o termo colapso, que segundo ele é ter o dinheiro, mas o mercado não dispor do produto. "Não adianta ter o dinheiro, você pode ter o PIB do país e dizer: eu quero comprar. A fábrica não consegue te atender. O mundo inteiro também quer. Temos um problema hoje de demanda hiper aquecida sobre os itens-chave", advertiu, reclamando das quebras de contrato em função de um cenário de alta demanda. "isso está acontecendo porque, às vezes, chegam pessoas que falam pra quem vende: você vendeu por quanto? Vendeu por 10. E a multa? A multa é de 20%. Então eu te pago a multa, te pago os 10% e te pago mais tanto para você vender para mim", denunciou.

MINISTRO CRÍTICA PRODUÇÃO DE EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS À PRESERVAÇÃO DA VIDA EM SÓ PAÍS


O ministro disse, ao comentar as compras dos Estados Unidos na China, que após a pandemia passar, será necessário discutir a concentração de produção de itens necessários à preservação da vida em um só país. "Espero que nunca mais o mundo cometa o desatino de fazer 95% da produção de insumos que decidem a vida das pessoas num único país. Isso é uma das partes das discussões do pós-epidemia. Em entrevista por telefone ao jornalista José Luiz Datena para o Brasil Urgente, da Band, o presidente Bolsonaro reconheceu que há um problema na compra de equipamentos médicos da China, por conta da competição com países mais ricos, como disse Mandetta.

 
 
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