As manifestações do próximo sábado, dia 24 de julho, contra o presidente Jair Bolsonaro devem reunir milhares de pessoas nas principais capitais e grandes cidades do Brasil e também no exterior. De acordo com os organizadores, os protestos devem ser bem maiores aos três que já ocorreram em todo o país, nos dias 19 e 29 de junho e 3 de julho. Os movimentos sociais e as centrais sindicais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo acreditam que as manifestações são fundamentais para pressionar o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), a aceitar o superpedido de impeachment de Bolsonaro, protocolado por entidades, lideranças e partidos políticos. No total, já existem mais de 120 pedidos protocolado na Câmara de Deputados desde que Bolsonaro assumiu a presidência do país.
Além do impeachment do presidente, de vacina no braço e comida no prato, as manifestações defendem auxílio emergencial em função da pandemia (no valor de R$ 600,00) e são contrários à reforma administrativa e às privatizações. Os organizadores serão rígidos em relação aos protocolos de segurança sanitária, sendo obrigatório o uso de máscaras, álcool em gel e distanciamento.
ROTEIRO Em Porto Alegre, a concentração para a manifestação começa a partir das 15 horas, no Largo Glênio Peres, ao lado do Mercado Público Central. Está prevista uma caminhada pelas ruas da capital gaúcha, passando pela Esquina Democrática, subindo a Avenida Borges de Medeiros, dobrando à esquerda na Salgado Filho, prosseguindo pela João Pessoa, João Alfredo e terminando o protesto no Zumbi dos Palmares. De acordo com a previsão dos organizadores, a manifestação do próximo sábado em Porto Alegre deve reunir mais de cem mil pessoas. No último protesto, realizado no dia 3 de julho, cerca de 70 mil pessoas foram às ruas da capital gaúcho para pedir o "Fora Bolsonaro".