
Um protesto promovido por professores e trabalhadores das escolas públicas do Rio Grande do Sul vai agitar as ruas de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira (5/7). De acordo com o CPERS Sindicato, o ato tem como objetivo alertar a sociedade para os ataques sistemáticos à educação do país, por parte do governo Bolsonaro. A categoria resolveu demonstrar seu descontentamento em função da redução de investimentos e dos cortes de recursos destinados à educação no Brasil, além das denúncias de casos de corrupção no Ministério da Educação e também na Secretaria da Educação (Seduc).
O CPERS cobra providências das autoridades diante das denúncias de corrupção no Ministério da Educação (MEC) e o escândalo envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores lobistas, por conta de um esquema de propina para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) para as prefeituras. frente ao escândalo envolvendo o ex-ministro Milton Ribeiro e pastores lobistas, que teriam um suposto esquema de propina para a liberação de recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a prefeituras.
Já no estado, a denúncia de corrupção na Secretaria da Educação (Seduc), revelado pela Zero Hora, em junho, refere-se à contratação de um curso para professores coordenado pelo companheiro de diretora da pasta responsável. O caso ocorreu em 2020, ainda sob o governo de Eduardo Leite. A capacitação de professores para uso de tecnologia por conta da pandemia, custou R$ 2,7 milhões.
O protesto inicia com a concentração dos trabalhadores, em frente à sede do CPERS, na Avenida Alberto Bins, 480, no Centro Histórico da Capital gaúcha, a partir das 9h. Depois, os manifestantes devem seguir em caminhada até o Palácio Piratini. Os educadores estão descontentes com a Lei Complementar 15.429, aprovada em 2019 pelo então governador Eduardo Leite (PSDB), resultando na instituição de alíquotas de contribuição para os trabalhadores que já se aposentaram. A categoria defende o reajuste do salário mínimo regional e reivindica a atualização dos valores do vale-refeição e do vale-transporte, além do pagamento dos dias de greve já recuperados.
Durante o ato, estão previstas manifestações em defesa do Instituto de Previdência do Estado do Rio Grande do Sul (IPE), com apoio de centrais sindicais e do sindicato dos servidores do estado.