Operação Rede prendeu suspeitos de comércio ilegal de armas e de comércio ilegal de sinal de TV a cabo
- Alexandre Costa
- 1 de mar. de 2024
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O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) deflagrou a Operação Rede, que tem como foco o combate ao comércio ilegal de armas e munições, nesta sexta-feira (1/3), resultando na prisão de quatro suspeitos vinculados à quadrilha do ex-policial militar Ronnie Lessa e do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, que estão presos pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes. Além disso, Lessa foi recentemente condenado por envolvimento em tráfico internacional de armas.
Agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ) foram às ruas para cumprir um total de cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão, expedidos pela 2ª Vara Criminal da Regional de Madureira. A ação é um desdobramento da Operação Jammer, realizada em agosto do ano passado, que investigava a atuação da milícia de Ronnie e Suel na imposição de sinal de internet e TV clandestinas na área de Rocha Miranda, na Zona Norte do Rio de Janeiro. As investigações do MPRJ revelaram que a milícia liderada por Ronnie e Suel não apenas promovia o comércio ilegal de sinal de TV a cabo, mas também estava envolvida na venda de diversas armas de fogo de uso restrito.
Com base nessas descobertas, o Gaeco denunciou cinco pessoas por envolvimento no comércio ilegal de armamentos, incluindo Welington de Oliveira Rodrigues, conhecido como Manguaça, um dos gerentes do esquema de TV a cabo de Suel e Lessa.