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Foto do escritorAlexandre Costa

OPERAÇÃO DA POLÍCIA CIVIL DE SP PODE TER EVITADO QUE QUEIROZ SE TORNASSE VÍTIMA DE QUEIMA DE ARQUIVO


A prisão de Fabrício Queiroz pode ser analisada por diversos ângulos. O principal deles é o fato de que a operação realizada pela Polícia Civil de São Paulo, na manhã desta quinta-feira (18/6), em uma casa em Atibaia, no interior de São Paulo, pode ter salvado a vida de Fabrício Queiroz. A casa pertence a Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro. Existe a suspeita de que o destino de Queiroz seria o mesmo do miliciano Adriano da Nóbrega, ex-capitão do Bope, acusado de ser o chefe de um grupo criminoso formado por matadores de aluguel, que ficou conhecido como “Escritório do Crime” e que era suspeito de envolvimento nas mortes da ex-vereadora Marielle Franco e Anderson Gomes, em março de 2018. O advogado Paulo Emílio Catta Preta, que assumiu a defesa de Fabrício de Queiroz é o mesmo que atuou para Nóbrega, morto em ação da polícia na Bahia, no dia 9 de fevereiro deste ano. Adriano da Nóbrega era amigo pessoal de Fabrício Queiroz, que foi o responsável pela nomeação da mãe e da mulher do miliciano no gabinete de Flávio Bolsonaro, onde elas também fariam parte do esquema de “rachadinha”.


Queiroz também se escondeu em Rio das Pedras, área dominada pela milícia de Adriano, quando foi citado pela primeira vez no caso Coaf, logo após as eleições presidenciais de 2018. O advogado Catta Preta afirmou em entrevista à imprensa que começou a atuar no caso a partir de hoje. “Rigorosamente, primeiro ato mesmo, a partir de hoje. Mas eu já estou sendo procurado pela família há alguns dias, cerca de uns 15 dias no sentido de eu advogar para ele nessa questão da Alerj. Ele estava sem advogado porque o defensor tinha renunciado já há algum tempo. Eles me perguntaram se eu podia advogar, falei que sim, pedi para estudar os autos e prosseguimos”, afirmou o advogado.




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