'Anistia não, prisão para os golpistas' será o grito de ordem durante ato nacional que marca o Dia Internacional dos Direitos Humanos, no próximo dia 10 de dezembro, e terá como objetivo pressionar a Justiça pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Os locais de mobilização devem ser divulgados pelas entidades e movimentos sociais de esquerda, liderados por organizações como a Frente Povo sem Medo, Brasil Popular e Coalizão Negra por Direitos, com a participação do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), UNE (União Nacional dos Estudantes) e CMP (Central de Movimentos Populares), entre outros. A mobilização ocorre após o indiciamento de Bolsonaro pela Polícia Federal, que apurou uma tentativa de golpe para mantê-lo no poder após sua derrota nas eleições de 2022.
Na quinta-feira (21/11), a Polícia Federal indiciou Jair Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo o general da reserva Braga Netto, que foi vice da chapa de 2022. Entre os investigados, 25 são militares, evidenciando o envolvimento de setores das Forças Armadas na tentativa de subverter o resultado eleitoral.
O caso, concluído pela PF no dia 21 de novembro, foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, que deverá encaminhá-lo à Procuradoria-Geral da República (PGR) para análise e possível prosseguimento judicial.