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Foto do escritorAlexandre Costa

MOVIMENTOS SOCIAIS DECIDEM CONVOCAR NOVA PLENÁRIA PARA PRESSIONAR PARTIDOS EM TORNO DE UMA FRENTE



Representantes de diversos movimentos sociais que atuam em Porto Alegre participaram, na manhã desta quinta-feira (20/2), de uma reunião para viabilizar a construção de uma frente de esquerda e centro-esquerda, com objetivo de disputar a eleição à prefeitura da capital gaúcha. O encontro foi realizado no Camp, uma ONG ligada à assessoria multiprofissional, localizada no centro de Porto Alegre. Ficou decidido que será marcada uma nova reunião coletiva, com a presença de lideranças dos movimentos sociais e dos partidos (PT, PSOL, PCdoB, PDT, PSB, PCB, UP e PSTU, em março, com data a ser definida.


Além de reafirmar a necessidade imperativa da unidade das forças progressistas, os movimentos sociais encaminharam algumas propostas que serão apresentadas na reunião coletiva.


PROPOSTAS

- Pesquisa com grupos focais e com observação participante dos movimentos e partidos;

- Carta em Defesa de Porto Alegre;

- Formação de uma Frente Ampla em defesa de Porto Alegre;

- Discussão sobre as bases de uma possível unidade eleitoral já no primeiro turno;



PRESSÃO PELA UNIDADE

Os movimentos sociais promoveram duas plenárias no mês de fevereiro, nos dias 1º e 15, no Memorial Luiz Carlos Prestes, com a participação de diversas entidades e representantes de partidos políticos. Na primeira delas, os três partidos manifestaram disposição para a formação de uma frente, com possibilidade real de vencer as eleições à prefeitura da capital gaúcha.


PRIMEIRO OS PROJETOS, DEPOIS OS NOMES

Ao que tudo indica, a maior dificuldade será a definição do vice na chapa. Por isso, grande parte das lideranças considera inoportuna a indicação de nomes, dando maior importância à consolidação de um conjunto de propostas construídas coletivamente, com objetivo de transformar Porto Alegre em uma cidade referência do ponto de vista das políticas públicas.


É PRECISO AMPLIAR A FRENTE

O PSOL defende a realização de primárias, como forma de definir tanto o candidato/a a prefeito/a, quanto o/a vice. O nome de Manuela D’Ávila (PCdoB) tem sido defendido, principalmente por militantes e apoiadores do PT e do PCdoB. Antes mesmo de iniciarem as discussões para construção da frente, o PSOL já havia lançado o nome da deputada federal Fernanda Melchionna, como candidata a prefeita. Nesta semana, o PT formalizou o apoio à candidatura de Manuela, após reunião do diretório municipal. Já o diretório estadual da Unidade Popular pelo Socialismo (UP), partido que teve a criação homologada em 2019, escolheu Priscila Voigt como pré-candidata à prefeitura de Porto Alegre. O PSB tem participado das plenárias e o PDT tem sido citado, seguidamente, pelos que defende a ampliação da frente.


DIFICULDADE PARA OUVIR AS BASES A iniciativa de organizar as plenárias partiu dos movimentos sociais, que são representados por lideranças de diversas entidades, associações, coletivos e grupos, com apoio dos principais partidos políticos de esquerda (o PT, PCdoB e PSOL). A viabilidade ou não dos partidos de esquerda lançarem uma frente, depende também de negociações e de entendimentos a partir das possíveis composições nas diversas capitais e em grandes municípios em todo Brasil. Apesar das dificuldades para unir os partidos, as lideranças ligadas aos movimentos sociais consideram fundamental a unidade e continuarão pressionando para viabilizá-la.

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