Líder absoluto em todas as pesquisas de intensão de voto realizadas em 2022, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lança sua pré-candidatura a presidente da República no próximo sábado (7/5), no Expo Center Norte, em São Paulo (SP). Além do ex-governador Geraldo Alckmin, que ocupará o cargo de vice pelo PSB, o evento contará com mais de quatro mil convidados, a maior parte lideranças sindicais, de movimentos sociais, empresários e dirigentes e filiados do PCdoB, Solidariedade, PSOL, PV, Rede, do PT e PSB.
Ao que tudo indica, o lançamento da pré-candidatura de Lula deve marcar o início, ainda que em caráter extraoficial, dos embates públicos entre o petista e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL). A tendência é de que a disputa eleitoral de 2022 no Brasil seja realmente polarizada entre Lula e Bolsonaro. De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, do Uol, Lula pretende reeditar o clima das ‘diretas já’, inclusive com a consolidação de uma frente.
A ideia, segundo o jornalista, é seguir o exemplo de 1984 e 1985, período final da ditadura militar iniciada no dia 31 de março de 1964 e que se estendeu por 21 anos. “Lula fará uma espécie de manifesto ao Brasil, falando em reconstrução e união nacional, a exemplo do que aconteceu na redemocratização, quando adversários se aliaram para derrotar a ditadura”, escreveu Kennedy.
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