Segundo informações da colunista Bela Megale, de O Globo, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda, irmão do deputado Luis Miranda (DEM-DF), disse em depoimento à Polícia Federal que trocou de telefone celular e não guardou o backup com as conversas que provariam que ele foi pressionado por superiores para autorizar pela compra da vacina Covaxin. Luis Ricardo disse à PF que trocou de celular em março. Por isso, Miranda não teria mais as mensagens que mostrariam as pressões sofridas por ele. O servidor afirmou em depoimento que não guardou o backup e tem apenas prints que foram enviado ao irmão. Esses prints também não foram entregues por ele à PF.
A informação surpreendeu os investigadores, que consideraram estranha a mudança do aparelho em meio ao caso, com o agravante de os arquivos originais, considerados provas importantes, não terem sido guardados pelo servidor. O deputado Luís Miranda acredita que as mensagens serão confirmadas quando a PF periciar os telefones de Pires e Dias. O servidor do Ministério da Saúde, irmão do deputado, Luis Ricardo denunciou irregularidades na negociação da vacina. O servidor, que comandava o setor de importação do Departamento de Logística do ministério, denunciou junto ao irmão, deputado Luís Miranda (DEM-DF), sobre supostas irregularidades na negociata que envolvia a Precisa Medicamentos e a indiana Bharat Biotech. As denúncias foram levadas ao presidente Jair Bolsonaro, ao Ministério Público e à CPI do Genocídio. Os dois protagonistas das mensagens reveladas pelos irmãos Miranda são o coronel Marcelo Bento Pires, então assessor da Secretaria-Executiva do ministério, e Roberto Dias, ex-diretor do Departamento de Logística.