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EX-MINISTROS CRITICAM BOLSONARO E A CONDUÇÃO MILITAR DA SAÚDE DIANTE DA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS

Foto do escritor: Alexandre CostaAlexandre Costa


CARTA CAPITAL - Artigo assinado por ex-ministros de Lula, Dilma, FHC e por Luiz Henrique Mandetta, do governo Bolsonaro, criticam condução militar da Saúde. No total, sete ex-ministros da Saúde escreveram um artigo conjunto, publicado nesta sexta-feira 17 no jornal Folha de S. Paulo, criticando a atual gestão da pasta – a qual dizem estar há 60 dias em estado de “omissão” no enfrentamento à pandemia de coronavírus. Para os ministros, o Brasil poderia viver uma situação distinta do quadro de 2 milhões de infectados e mais de 76 mil mortos em decorrência da covid-19, doença causada pelo vírus. Faltou, no entanto, entender a ciência e a responsabilidade da coordenação nacional.


“Poderia ter sido diferente se o governo federal tivesse guiado suas ações ouvindo a ciência, mobilizando a sociedade, construindo estratégias com estados e municípios e assumindo sua responsabilidade de liderar e coordenar o esforço nacional de enfrentamento da pandemia.”, escrevem. Assinam o documento os ex-ministros Alexandre Padilha (governo Dilma), Arthur Chioro (governo Dilma), Barjas Negri (governo FHC), Humberto Costa (governo Lula), José Gomes Temporão (governo Lula), José Saraiva Felipe (governo Lula) e Luiz Henrique Mandetta (governo Bolsonaro). O último ministro do governo Bolsonaro, Nelson Teich, não foi signatário.


Os ex-ministros apontam que o militarismo prevalecente na pasta da Saúde, encabeçados pelo ministro interino Eduardo Pazuello, tem sido ineficaz em cumprir com a prerrogativa federal do Sistema Único de Saúde (SUS) por conta de uma “lógica perversa” que privilegia a austeridade fiscal em detrimento da saúde pública. “O MS se tornou uma instituição desacreditada e vista com reservas pela opinião pública, seja ao distorcer estatísticas oficiais, seja por aprovar protocolo que não se baseia em evidências científicas para o manejo da doença.”, dizem, e mencionam logo em seguida que, de todo o orçamento liberado para o Ministério, apenas 30% tinha sido efetivamente pago até o final de junho.


“Que o governo federal assuma suas responsabilidades intransferíveis! Que o Ministério da Saúde seja devolvido à saúde pública! Que se ponha fim à omissão no enfrentamento da pandemia! Que possamos finalmente unir esforços e enfrentar de forma obstinada a pandemia de Covid-19 e seus graves efeitos sociais e econômicos sobre a nação.”, termina o manifesto.

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