O Instituto Humanitas Unisinos (IHUO) publicou nesta sexta-feira (5/3) uma entrevista especial com o mineiro Roberto Andrés, professor na Escola de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), doutorando na Universidade de São Paulo (USP), pesquisador visitante da Urban Democracy Lab, da Universidade de Nova York, e um dos criadores da revista piseagrama. Vale a pena ler a entrevista feita por João Vitor Santos, por meio de mensagens de áudio, pelo WhatsApp. (Foto: Ricardo Machado) Que o Brasil é um país desigual em que algumas pessoas parecem valer mais do que as outras já é dado concreto, mas o professor e pesquisador Roberto Andrés diz que é preciso nomear esse fenômeno que, para ele, é um apartheid social. “Como relatou Denis Burgierman em um artigo recente, precisamos nomear esse apartheid social para começarmos a encarar a gravidade do nosso problema”, completa. Andrés também cita Milton Santos, com a ideia de que a cidadania brasileira é marcada por uma segregação, em que de fato ninguém é cidadão. “A classe média e as elites não são cidadãos porque não querem ser, preferem buscar privilégios. Enquanto a maioria da população, especialmente a população negra, não tem direito de ser cidadão”, explica.
Roberto Andrés, pesquisador do grupo Cosmópolis e colaborador da revista Piauí, é revisor do Journal of Public Spaces e membro da Rede de Inovação Política da América Latina. O professor mineiro foi pesquisador da Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais e sócio-fundador do Instituto Maria Helena Andrés. Para ler a entrevista, CLIQUE AQUI.
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