A quinta-feira (31/3) foi marcada por manifestações de repúdio à comemoração do golpe militar que culminou com 21 anos (1964-85) de ditadura no Brasil. Organizações da sociedade civil emitiram uma nota em criticando os militares pelas tentativas recorrentes de reescrever a história. O presidente Jair Bolsonaro exaltou a ditadura e mandou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) calarem a boca.
De acordo com a nota das instituições, "o regime autoritário imposto pelo golpe militar de 1964 ceifou vidas, cerca de 434 pessoas foram mortas, mais de 20 mil cidadãos e cidadãs brasileiras torturadas, além da perseguição e do afastamento da vida pública de quase cinco mil representantes políticos em todo país".
O texto também criticou os ataques de Bolsonaro à confiabilidade das urnas eletrônicas. "Nesse contexto em que a integridade e credibilidade do sistema eleitoral estão sob ameaças, a atuação da Justiça Eleitoral na defesa da democracia e da lisura do processo eleitoral é fundamental", afirmaram.
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