EDUCAÇÃO EM LUTO: NO DIA DO PROFESSOR, EDUCADORES PROTESTAM POR REPOSIÇÃO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO
- Alexandre Costa
- 15 de out. de 2021
- 2 min de leitura

A baixo de chuva, professores e funcionários de escolas do Rio Grande do Sul saíram às ruas de Porto Alegre em repúdio ao descaso com a educação protagonizado pelos governos de Eduardo Leite e do presidente Jair Bolsonaro. A categoria exige respeito, dignidade e valorização profissional, com a justa reposição salarial de 47,82%. O protesto contou com a participação de educadores de várias regiões do estado, que denunciam o fechamento de várias agências do Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE), principalmente no interior do estado, bem como o descredenciamento de médicos. “É essencial continuarmos a luta pela manutenção dos atendimentos no IPE. Precisamos de um IPE forte, com condições de atender com qualidade a todos os servidores”, argumentou a presidente do Sindicato dos Professores e Funcionários de escola do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS-Sindicato), Helenir Aguiar Schürer, em frente à sede da autarquia, de onde os professores seguiram em caminhada até o Palácio Piratini.
Durante o protesto, os educadores realizaram um cortejo fúnebre representando a política de morte que o governador Eduardo Leite implementa na educação pública. Há sete anos, a categoria não recebe nenhum centavo de reposição. O salário já não acompanha a realidade, que é de sucessivos aumentos da cesta básica, do gás, da energia elétrica. O que leva muitos educadores a uma situação de miséria. “Educar é amor, educar é construir e isso a gente faz, mesmo diante de todos os ataques. Nós vamos sair dessa praça hoje dizendo: nós acreditamos na educação, lutaremos por ela, por respeito e valorização. Eduardo Leite não chegará à presidência, pois vamos denunciá-lo em todo o Brasil”, afirmou Helenir, em referência aos bolões coloridos que foram soltos em frente ao Piratini.
Fotos e informações do site do CPERS-Sindicato.