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DITADURA NUNCA MAIS! PARA QUE NÃO SE ESQUEÇA, PARA QUE NUNCA MAIS ACONTEÇA!


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O 31 de março de 1964 marca o início de um dos períodos mais tristes da história recente do Brasil. Há 58 anos, o país era vítima de um golpe militar e uma ditadura que durou 21 longos anos. Os sucessivos governos militares promoveram perseguições, terror psicológico, prisões, torturas, assassinatos, ocultação de cadáveres.


O tempo ainda não apagou as atrocidades cometidas pelos agentes da repressão e as memórias ainda trazem à tona a dor de mulheres que tiveram ratos enfiados em suas vaginas. Ou dos homens que tiveram seus testículos esmagados. Nas sessões de tortura, era comum o uso de de choques na vagina, no pênis, na língua, no anus, nos ouvidos, bem como estupros, afogamentos, unhas arrancadas com alicate, crianças que assistiam pais serem torturadas no pau-de-arara ou na cadeira do dragão.


É este cenário de horrores descrito acima que o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Defesa, general do Exército Walter Braga Netto, exaltam com admiração.


A ditadura militar deixou 434 pessoas mortas ou desaparecidas. Durante este período (1964 - 1985), trabalhadores foram perseguidos nas grandes cidades, povos indígenas e camponeses viviam sob terror nas florestas e no campo.


Desde que foi eleito presidente do Brasil, em 2018, Jair Bolsonaro e seus apoiadores têm exaltado o golpe, bem como os crimes praticados ao longo dos 21 anos em que os militares comandaram o Brasil. A idolatria a personagens como o falecido Brilhante Ustra, coronel reformado do Exército Brasileiro, torturador, cruel e sádico, é comum nos discursos de presidente.

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Nesta quarta-feira (30/3), véspera da data que marca os 58 anos do golpe militar que silenciou o país por mais de duas décadas, Jair Bolsonaro (PL) fez ameaças ao Judiciário e colocou em dúvida a integridade do sistema eleitoral brasileiro, durante visita a cidade de Parnamirim, na região metropolitana de Natal (RN). O evento no município potiguar teve tom de campanha e contou com comício, orações, motociata e até uma cavalgada.


Em tom de ameaça, Bolsonaro aproveitou para sinalizar aos seus opositores que os quartéis estão ao seu lado. "Nós, militares, lá atrás juramos dar a nossa vida pela pátria e todos nós agora daremos a nossa vida pela nossa liberdade", advertiu. Em seguida, afirmou que os votos, nas eleições de 2022, serão contados, referindo-se à sua discordância a utilização de urnas eletrônicas. "Não serão dois ou três que decidirão como serão contados esses votos", disse Bolsonaro em referência aos ministros Roberto Barroso, ex-presidente do TSE, Edson Fachin, atual ocupante do cargo, e o ministro Alexandre de Moraes, que irá presidir a Corte durante as eleições de outubro. Na última sexta-feira (25/3), apresentou projeto de lei que altera a Lei Antiterrorismo, sancionada pela ex-presidenta Dilma Rousseff em 2016. A intensão do presidente é criminalizar os movimentos sociais, principalmente MST e MTST. A proposta apresentada pelo presidente inclui ações violentas com “fins políticos ou ideológicos” na classificação de terrorismo. No domingo (27/03), o presidente fez nova referência ao já falecido Carlos Alberto Brilhante Ustra, coronel reformado do Exército Brasileiro, que foi condenado em segunda instância por tortura e outros crimes cometidos durante a ditadura militar. No ano passado, nas comemorações do dia 7 de setembro, o presidente chegou a incitar ações e iniciativas como o fechamento do Congresso Nacional e a destituição do Supremo Tribunal Federal.


Abaixo, selecionamos alguns vídeos sobre a ditadura, com depoimentos, manifestações ou narrativas históricas sobre um dos períodos mais tristes do Brasil.


 
 
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