Cresce a cada dia o movimento para devolver a autonomia às 20 Universidades Federais que sofreram intervenção do governo Bolsonaro, desrespeitando processos democráticos e interferindo na escolha dos reitores. Para participar, é preciso assinar a petição no link e manifestar, junto ao Conselho Universitário da UFRGS (CONSUN), sua posição pela destituição da reitoria bolsonarista.
A UFRGS está sob intervenção bolsonarista desde setembro de 2020, com a nomeação de Carlos André Bulhões Mendes e Patrícia Pranke, a chapa menos votada pela comunidade da universidade, após indicação do deputado negacionista Bibo Nunes. A violação da autonomia universitária fez parte do projeto bolsonarista, que permanece presente na reitoria interventora, mesmo após a troca de governo. Mais de 20 universidades públicas federais vivem a mesma situação atualmente.
A desobediência a decisões do Conselho Universitário levou esse órgão a propor a destituição do reitor e da vice-reitora interventores em agosto de 2021, porém o processo foi arquivado pelo Ministério da Educação. A gestão desastrosa continuou, com a marca da Incompetência administrativa, do negacionismo da ciência e da ausência do debate democrático com os Conselhos Superiores, Câmaras e Direções de Unidade, comprometendo ações administrativas, acadêmicas e científicas.
Ante esse quadro, foi aberto novo processo no CONSUN, por conselheiras e conselheiras da Representação Autônoma Docente para que seja reafirmada a destituição da reitoria interventora, para que novamente se solicita ao MEC a destituição e para desbolsonarizar a universidade pública brasileira.