Em 1965, no auge da Guerra Fria, Cuba desempenhava um importante papel geopolítico na disputa entre EUA e URSS, por representar ideais soviéticos, a poucos quilômetros da costa norte-americana. Com um país para comandar em um conturbado cenário internacional, o revolucionário some sem deixar vestígios. Nem os serviços de inteligência mais avançados do planeta rastrearam o guerrilheiro na aventura que Margarita Hernández, cineasta brasileira/cubana descreve neste longa coproduzido pelo Canal Brasil. O filme será exibido nesta quinta-feira (13/8), às 18h; na sexta (14/8), às 16h; e no domingo (16/8), às 11h35min.
Foto: Palavra Assessorial/Divulgação
Com o governo firmado em Havana, Che Guevara começou a tentar levar os ideais socialistas a outros continentes. O guerrilheiro começou a fazer viagens secretas à África, principalmente ao Congo Belga e à Tanzânia, para ajudar líderes locais a montar a estrutura necessária para derrubar os governos opressivos a que estavam submetidos e instaurar uma nova ordem anticapitalista. A empreitada, no entanto, não obteve o mesmo sucesso e, impedido de voltar a Cuba devido à carta de despedida que deixou nas mãos de Fidel Castro, perambulou em segredo pela França, Rússia e a antiga Tchecoslováquia usando disfarces, perucas e próteses para não ser reconhecido e passar por um cidadão comum.
O filme revela histórias que são relatadas por pessoas que conviveram com Che e conheciam de perto sua vontade de construir um mundo melhor.