BRASIL RESGISTRA 129 MORTES E 44 MIL NOVOS CASOS DE COVID-19 NAS ÚLTIMAS 24 HORAS
- Alexandre Costa
- 29 de nov. de 2022
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Ao que tudo indica, uma nova onda de covid-19 chegou ao Brasil e existe a possibilidade do país adotar novamente medidas preventivas e restritivas. Uso de máscaras já está sendo adotado em aeroportos e poderá ser estendido a outros estabelecimentos. O aumento de casos chegou a 131% em relação às duas semanas anteriores. Com isso, no último domingo (27/11), a média móvel foi de 80 mortes nos últimos sete dias. Somente nas últimas 24 horas, foram registradas 129 mortes e 44 mil novos casos da doença. O aumento de mortes e de infectados se deve a uma sub variantes originárias da BA.5, como a BQ.1, BA.5.3.1 e BA.5.2.1. Todas elas têm como origem a variante do coronavírus omicron, responsável por um gigantesco aumento de casos da Covid-19 nos anos de 2021 e 2022.
As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 44.039 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas em todo o país. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 129 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta terça-feira (29/11), com exceção das informações do Mato Grosso do Sul e Tocantins, que não foram atualizadas pelos respectivos governos estaduais, segundo a própria pasta federal, que sistematiza os registros. O número de novos infectados cresceu mais de duas vezes e meia em relação há uma semana.
BRASIL JÁ TEM QUASE 690 MIL MORTES Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia é de 35.232.625. O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 303.743. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito. Com os números de hoje, o total de mortes alcançou 689.665, desde o início da pandemia. Ainda há 3.202 óbitos em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares. Até agora, 34.239.217 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 97,2% dos infectados desde o início da pandemia.
Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana. Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (176.199), Rio de Janeiro (76.070), Minas Gerais (63.956), Paraná (45.501) e Rio Grande do Sul (41.260). Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.029), Amapá (2.165), Roraima (2.176), Tocantins (4.208) e Sergipe (6.447).
São Paulo é o estado com maior número de casos, com 6.190.288 casos, seguido por Minas Gerais (3.917.323) e Paraná (2.775.035). Os menores números estão no Acre (153.730), Roraima (153.730) e Amapá (181.359).
CASOS AUMENTAM ENTRE ADULTOS ACIMA DE 60 ANOS
O novo Boletim InfoGripe Fiocruz, divulgado nesta terça-feira, continua a manter o alerta para o avanço dos casos de síndrome respiratória aguda grave (srag) por covid-19 em Estados de todas as regiões do Brasil. Essa tendência, que já se observa em 20 de 27 unidades da federação, está presente especialmente na população adulta e nas faixas etárias acima de 60 anos, segundo a Fiocruz. O estudo aponta para aumento nas tendências de curto (últimas três semanas) e longo prazo (últimas seis semanas) e é compatível com os números de covid-19. A análise, que é referente à semana epidemiológica de número 47 (período de 20 a 26 de novembro), tem como base os dados inseridos no Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até o dia 28 de novembro.
AUMENTAM CASOS EM CRIANÇAS NA REGIÃO SUL Outro ponto que também chama atenção na atualização é a retomada do crescimento dos casos associados ao vírus sincicial respiratório (VSR) em crianças pequenas nos três estados da Região Sul. Já em São Paulo, o VSR mantém presença expressiva nas crianças de 0 a 4 anos.