O presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores pretendem transformar o 7 de Setembro - Dia da Independência do Brasil em uma data de manifestações em todo território nacional, com o nítido propósito de desestabilizar o país. As declarações em tom de ameaça e os seguidos ataques aos ministros Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e Luís Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), demonstram extremo desrespeito ao seu povo, ao Brasil e à democracia, além de revelar uma retumbante intolerância a quaisquer divergências no campo político e ideológico, o que é totalmente incompatível com o cargo que ocupa.
Ao incentivar os discursos e as bravatas feitas pelos seus apoiadores, o presidente Bolsonaro passa a ser conivente com as ameaças à estabilidade, à independência dos poderes e ao estado democrático de direito. A postura assumida pelo presidente para transformar o 7 de Setembro em uma verdadeira "guerra" imaginária, além de deplorável, é criminosa. Ao longo do seu mandato, Jair Bolsonaro se transformou em uma caricatura de presidente, um político repugnante, incapaz de governar o país, de pensar coletivamente, de construir e viabilizar projetos direcionados à qualidade de vida dos brasileiros.
Bolsonaro enxerga o mundo a partir dos olhos da milícia.