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Foto do escritorAlexandre Costa

Arte: ferramenta revolucionária! (e tão pouco utilizada), por Aloizio Pedersen

A partir de vivências pictóricas simples, sem pré-requisitos, como "A arte limpa da alma a poeira da vida" (Picasso), que é a partir de desenhos livres, ou, "Cor, gesto, emoção", com tela, pincéis e tintas (e vai dar uma maravilhosa obra de arte!), onde o indivíduo se mostra por inteiro, como um mapa geográfico, indicando onde se encontram as energias represadas do passado, que estão emperrando o presente: sua vida de relação, profissional, social, familiar, etc.


A primeira vivência referida tem como maior referência Fayga Ostrower - uma das maiores teóricas da arte que conhecemos, em sua obra " Universos da Arte ", onde descreve os indivíduos por seus traços. A segunda está baseada na Teoria da Cor-emoção de Kandinsky, Pai da Pintura Moderna, em sua obra " Do Espiritual na Arte" , conjugada com a fase "dripping", gotejamento, de Jackson Pollock, único artista a ser considerado o maior dos Estados Unidos em vida. Mas não adianta sabermos os conceitos se não soubermos "ler" as mensagens, que vem cifradas do inconsciente do indivíduo. A mesma investigação realizada pelos críticos de arte em análise das grandes obras da humanidade.


Indo diretamente ao ponto: o interessado, ou grupo de interessados, que podem ser uma empresa, para aumento de sua produtividade ativada por uma melhor saúde mental de seus funcionários, Escolas, Instituições, etc, entram em contato comigo, e me inteirando da necessidade específica, escolho a Vivência que mais se adequa, como foi o caso que motivou o vídeo indicado. Mesmo em grupos os participantes são individualizados e atendidos em suas demandas. Os pontos nelvrálgicos da sua historicidade, não só são localizados, discutidos e ressignificados, como trabalhados em novos exercícios pictóricos posteriores. Desta forma a pessoa acomoda a nova visão de si mesma e inicia uma prontidão piagetiana (Jean Piaget) para exercitá-la em seu cotidiano, enterrando, aos poucos, aquele "cemitério " de emoções que trazia consigo. Alguns até com culpas de coisas que nem foram ações suas, vieram de fora e foram incorporadas como "normais".


E a pessoa passa a usufruir de sua própria autonomia, objetivo de várias teorias como as de Winnicott, Vygotsky, Freud, para citar alguns, e de ir se aproximando mais do que realmente é, cumprindo aqui o grande objetivo de Carl Rogers: "ser o que se é ", para conquistar sua vida com ações positivas, a caminho de sua autorrealização (Maslow), fagulha presente em cada psiquê, a mais das vezes "empoeirada ", por certos acontecimentos e/ou traumas, muitas vezes ocorridos na infância. Foi o que Jung descobriu em alguns de seus pacientes e passou a estimulá-los com arte, o que algumas correntes do comportamento afirmam que é o início da arteterapia. (Há controvérsias, hehehe! O que não invalida sua excelente teoria!)


O público preferencial para estas vivências são os que possuem estresse, ansiedade, depressão, pânico, transtornos pós-traumático, TDAH, transtorno bipolar, esquizofrenia, síndrome de down... Ninguém merece ficar em sofrimento psíquico, com um potente instrumento como a arte, disponível. Ou, os que, simplesmente, buscam uma melhoria na sua saúde mental.


Ah! Tem pré-requisito sim! Coragem para querer se empoderar a partir de seu potencial nato encoberto!


Interessados entrar em contato, para estas ou outras Vivências, pelo whats (51) 99986.6250 e elas serão adaptadas a cada caso, como já foi dito, porque tendo a arte como ferramenta o processo ocorre de dentro do indivíduo para fora. O ministrante só vai identificando e apresentando as opções e ações de saída da problemática identificada, a partir do potencial disponível em cada um. CONFIRA OS VÍDEOS ABAIXO:




*Aloizio Pedersen é Artista Plástico e Arteterapeuta


Verbete de quatro dicionários de Arte Nacionais. Idealizador do Método Artinclusão, premiado por três vezes em Direitos Humanos no RS. E foi motivo de dois convites para apresentá-lo em diversas Universidades Europeias: 1998 e 2019.

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