
Sérgio Moro está impedido de trabalhar até outubro, em razão da quarentena colocado pela Comissão de Ética da Presidência. Por isso, o ex-juiz e agora ex-ministro da Justiça do governo Bolsonaro, recebe R$ 30 mil, mensais, em razão da chamada quarentena estipulada pela Comissão de Ética da Presidência. Porém, o ex-ministro Sérgio Moro foi contratado pela Revista Crusoé e a escrever com certa frequência no jornal o Globo, levando o Ministério Público de Contas a questionar o benefício concedido ao ex-ministro da Justiça.
O subprocurador-Geral do MP de Contas, Lucas Rocha Furtado, pediu ao Tribunal de Contas da União (TCU) a suspensão da “mesada” recebida pelo ex-juiz federal, em razão das informações privilegiadas que obteve quando esteve no governo Bolsonaro. Para o subprocurador, Sérgio Moro está trabalhando. “Privilegiado com a autorização da Comissão de Ética Pública, é de conhecimento que o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sr. Sérgio Moro, vem acumulando funções em diversos veículos de comunicação, dentre os quais a revista ‘Crusoé’ e o jornal ‘O Globo’”, declarou Lucas Rocha Furtado.
Para o ex-ministro, não há nenhum conflito. Moro afirma que a quarentena é apenas para advocacia e consultoria e que atualmente estaria apenas exercendo a liberdade de expressão.
Com informações da CNN Brasil e do Congresso em Foco