O sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul (SindJoRS) publicou matéria sobre a luta da TVE contra o processo de extinção e a resistência liderada por seus funcionários para manter viva o projeto de comunicação de interesse público. A presidenta do SindJoRS, Laura Santos Rocha, afirma que é fundamental investir em comunicação pública de qualidade, mantendo a sociedade bem-informada e combatendo as notícias falsas. "É uma luta que o Sindicato, em seus 80 anos, encabeça há muito tempo. Desde a extinção da Fundação Piratini, batalhamos para que a TVE e a FM Cultura continuem exercendo importante papel de comunicação. A comunicação pública é fundamental neste momento de resgate da democracia”, ressalta a jornalista.
Clóvis Victória, diretor do SindJoRS e autor da matéria, que foi publicada no site da entidade no dia 31/3, descreve a apreensão dos trabalhadores e trabalhadoras da TVE e FM Cultura em relação à ameaça de extinção da Fundação Piratini e a importância do projeto de uma comunicação de interesse público. "São empregados(as) em uma empresa pública que, há pouco mais de seis anos, foi extinta na Assembleia Legislativa, mas estão trabalhando firmes, produzindo conteúdo, mantendo o interesse público de seus ofícios e, na quarta-feira (29.03), comemoraram os 49 anos da Fundação Piratini", escreveu Clóvis.
Em síntese, o diretor faz uma projeção sobre os rumos da Fundação, remetendo para a valorização da TVE e a FM Cultura como patrimônio dos gaúchos. "Exatamente daqui um ano serão 50 anos de televisão pública nos pagos dos gaúchos e das gaúchas", argumenta. De certa forma, Clóvis lança um desafio para o atual governo do Estado em relação à própria história da Fundação Piratini e os seus emblemáticos 50 anos de existência e da sensibilidade que Eduardo Leite terá ou não em relação a situação dos trabalhadores. Cabe ressaltar que tanto a TVE quanto a FM Cultura só seguem viva devido a qualidade e a dedicação dos seus funcionários.
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