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A EDIÇÃO 34 DO GRIFO TRAZ "O NOVO TEMPO" E O INACREDITÁVEL CEM DIAS DO GOVERNO LULA

Foto do escritor: Alexandre CostaAlexandre Costa

Às vezes, meia dúzia de acordes resumem dezenas de dias. Foi o que os chineses fizeram ao receber Lula dia 13 de abril. Tocaram Novo Tempo, música de Ivan Lins e Vitor Martins. “Estamos crescidos, estamos atentos, estamos mais vivos” dizia a dupla em 1980, antevendo a mudança positiva que estava por vir, com o fim da ditadura militar. Em cem dias do novo tempo brasileiro do século 21, já se viu que outro verso da canção serve: “Apesar dos perigos, da força mais bruta, da noite que assusta, estamos na luta”.


Luta contra o garrote econômico da taxa de juros que favorece bancos e especuladores mas prejudica o país. Luta contra garimpo e desmatamento clandestinos. Luta contra militarização das escolas, infância e da sociedade, contra milícias assassinas e contra zumbis cibernéticos.


E mais luta para avançar nas políticas sociais, na geração de emprego, no incentivo à criatividade cultural, e na distribuição de renda.


O GRIFO não esquece seu apoio à taxação das grandes fortunas, segue defendendo a democratização da informação, o fortalecimento da imprensa independente, e diz sim à PEC do diploma de jornalismo.


Os cem primeiros dias do governo foram uma prévia dos restantes 1361 dias. Não foi só o fiasco criminoso dos patriotários em 8 de janeiro. Os representantes deles no Congresso agem igual quase diariamente no parlamento e nas redes sociais. A imprensona vira-lata segue a ladainha privativista com apoio de muitos governadores, prefeitos, deputados e vereadores.


Mas Vitor Martins escreveu que no novo tempo “pra sobreviver”, continuamos na praça, fazendo pirraça: “Pra que nossa esperança seja mais que a vingança seja sempre um caminho que se deixa de herança”.


Grifo do Eugênio Neves

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