A Polícia Federal, comandada pelo ministro da Justiça Sérgio Mora, segue a insana perseguição política ao ex-presidente Lula. Desta vez, o alvo foi o filho de Lula. A PF solicitou à Justiça a prisão preventiva de Fábio Luis Lula da Silva, o 'Lulinha', filho do ex-presidente. A ação faz parte da 69ª fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta terça-feira 10 de dezembro. No entanto, o pedido foi negado pela juíza Gabriela Hardt, que seguiu a posição dos procuradores do Ministério Público Federal. Os procuradores entendem que não haveria necessidade de decretação de prisão temporária, pois os investigados foram alvos de buscas e apreensão há mais de 3 anos e já sabem que são investigados.
A PF investiga pagamentos da Oi para empresas ligadas a Lulinha e seus sócios. Segundo a Lava Jato, parte desses recursos pode ter sido usado na compra do sítio de Atibaia, acusação em que Lula também já foi condenado em segunda instância.
Em 2016, a PF vasculhou dez anos das finanças de Lulinha e não encontrou corrupção. Na época, um lauda apontou que "frente às informações prestadas ao fisco federal, foi constatado que a evolução patrimonial do sr Fábio Luis Lula da Silva, no período de 2004 a 2014, demonstra ser compatível com as sobras financeiras correspondentes".
Além de Lulinha, a PF queria a prisão de dois sócios do filho do ex-presidente: Kalil Bittar e Jonas Leite Suassuna. A justificativa para a prisão, de acordo com o delegado Dante Pegoraro Lemos, seria a necessidade de impedir "nova ação imediata de envolvido", destacando que já teriam oportunidade de arquitetar, comandar ou participar de "possível ação de ocultação ou destruição de provas quando da deflagração da 24ª fase da Lava-Jato, em março de 2016".