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DILMA ACUSA BOLSONARO DE CALÚNIA POR AFIRMAR QUE ELA PARTICIPOU DA MORTE DE CAPITÃO DOS EUA


A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber deu prazo de 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro esclareça as suas afirmações de que a ex-presidente Dilma Rousseff teria participado de ações armadas durante a ditadura militar, tendo resultado na morte do capitão do Exército dos Estados Unidos, Charles Chandler, morto em 12 de outubro de 1968, em São Paulo, por integrantes da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) e da Ação Libertadora Nacional (ALN).

Dilma Rousseff alega que Bolsonaro cometeu crime de calúnia e, por isso, pede que ele esclareça se a afirmação que fez de “quem até há pouco ocupava o governo teve em sua história suas mãos manchadas de sangue na luta", se referem a ela. A ex-presidenta questiona se o ex-capitão sabe quem são as pessoas responsabilizadas pela morte de Charles Chandler e se ele possui algum documento que indique qualquer acusação formal contra ela, sobre fatos que envolvem a morte do norte-americano.

Na semana passada, o ministro Luís Roberto Barroso, do STF, também deu 15 dias de prazo para que Bolsonaro esclareça a afirmação que fez, em que demonstra saber as circunstâncias da morte e desaparecimento de Fernando Santa Cruz, pai do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz. Segundo documentos oficiais, Santa Cruz foi morto, depois de ter sido preso por agentes da ditadura, em 1974. A ex-presidenta Dilma Rousseff afirma que nunca integrou estes grupos de resistência à ditadura.

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