A jornalista Mônica Bergamo, da Folha de São Paulo, publicou em sua coluna que, em uma de suas decisões, o desembargador Thompson Flores integrou à sua sentença o argumento de que o réu mantinha "intensa comunicação por meio de aplicativos velados, a exemplo do Telegram". Ou seja, o aplicativo de mensagens Telegram não foi usado apenas pelo ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro, para orientar integrantes da Força tarefa da Operação Lava Jato.
O aplicativo Telegram já foi utilizado em diversas ocasiões para reforçar condenações aplicadas pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), segunda instância da Lava Jato. O desembargador Leandro Pausen também afirmou, durante um julgamento sobre tráfico de drogas, que o réu, processado por tráfico de drogas, se comunicava com os cúmplices diversos meios eletrônicos — o Telegram entre eles — "com o objetivo de "dificultar o rastreamento".