
Os prefeitos de diversos municípios brasileiros estão descontentes com a saída dos médicos cubanos do país, iniciativa que atinge a atenção básica na saúde. O presidente da Associação dos Municípios do Paraná (AMP) Frank Schiavini, enviou ofício ao ministro da Saúde, Gilmar Occhi, solicitando esclarecimentos. A realidade é que as cidades pequenas e médias têm dificuldades para contratar médicos para a atenção básica no SUS. Os concursos não são atrativos para os profissionais, pois os mesmos ganham salários muito maiores nas cidades grandes e no atendimento particular. Com a vinda do programa mais médicos no governo da presidenta Dilma Rousseff (PT), o governo federal resolveu, de uma só vez, diversos problemas. Isso melhorou muito a qualidade de vida no interior e nas regiões mais pobres. Nem que o governo federal queira, não existe mão de obra para substituir os cubanos, que começam a deixar o país já no dia 25 de novembro.
A pedido de Bolsonaro, Temer corta R$ 77,8 milhões da saúde mental
A faca atingiu pacientes da saúde mental, quais sejam, dependentes de álcool e outras drogas, depressão e ansiedade. O corte atingiu 324 convênios em diversas localidades brasileiras, dentre as quais Sorocaba (SP), que perdeu R$ 1.009.608,00; Dom Pedrito (RS), R$ 339.660,00; Brasília (DF), R$ 2.772.520,92; Curitiba (PR), R$ 690.000,00. A pedido de Jair ‘Coração de Pedra’ Bolsonaro (PSL), Michel Temer cortou os recursos para os CAPS, Serviços Residenciais Terapêuticos (SRT), Unidades de Acolhimento (UA) e de Leitos de Saúde Mental em Hospital Geral, integrantes da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
O Ministério da Saúde jura que a suspensão do repasses não tem nada a ver com a transição para o presidente eleito, se deu por incompetência dos gestores municipais de saúde (prefeitos) que teriam omitido registros de procedimentos nos sistemas de informação do SUS.Os programas desumanamente atingidos são relacionados à saúde mental e dependência química, bem como iniciativas para prevenção do suicídio.