Então na tarde cinzenta deste sábado (25/6), garimpando informações, lendo notícias, eis que me deparo com um MANIFESTO, publicado no facebook de uma colega jornalista. O fato ocorreu no dia 3 de junho e o vídeo ultrapassou 15 mil seguidores nos primeiros cinco dias da campanha. O questionamento chama a atenção: "Jornalista sofre assédio? Onde? Quando? Por quê?". Ainda que tarde, resolvi publicar o texto neste blog, com objetivo de denunciar um comportamento que de certa forma se tornou "comum", não apenas entre os jornalistas, mas no mercado de trabalho de maneira geral. Neste caso, impera o machismo. Mas é bom lembrar que o assédio sexual está presente nas relações sociais, independente de orientação sexual. Então TODAS e TODOS contra o ASSÉDIO.
Abaixo segue o texto extraído do facebook, em #jornalistascontraoassédio.
Antes fossem simples como um lead jornalístico as respostas para uma questão como essa – mais comum no dia a dia das profissionais do jornalismo do que se pode imaginar. Dentro ou fora das redações. Dentro ou fora das assessorias de imprensa.
As respostas para o nosso ‘lead’ começaram a surgir com força a partir da demissão de uma colega do portal iG, no último dia 17. A mesma que, semanas antes, denunciara assédio sexual do cantor Biel durante uma entrevista. O caso rendeu reportagens dentro e fora da empresa, que se comprometeu a dar assistência à jovem de 21 anos – mas a decisão de demiti-la surpreendeu a própria redação do portal.
Com os sentimentos de empatia e de desnaturalização de um tema tão grave, nasceu a campanha #jornalistascontraoassédio – de um post no Facebook a grupo de WhatsApp, grupo no Facebook, e, agora, na Fanpage homônima.
O assédio é um dos ranços do machismo nosso de cada dia. Expurgar isso com denúncia e com informação é tarefa não só das mulheres, mas de qualquer jornalista que pretenda, de fato, ver uma sociedade menos desigual de oportunidades, conceitos, direitos e deveres. Um lugar mais legal em todos os sentidos da palavra.
Vamos juntas? Vamos juntos? Somos #jornalistascontraoassédio Compartilhe o vídeo. Ajude nessa campanha -- que é de todos nós.