top of page

DILMA ENTREGA SUA DEFESA AO SENADO


O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, entregou à Secretaria-Geral da Mesa do Senado a defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment que tramita na Casa e deverá ser apreciado pelo plenário no segundo semestre; o documento tem 372 páginas; a defesa pede que as gravações realizadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, sejam incluídas no processo; os áudios mostram o senador Romero Jucá (PMDB) afirmando que o impeachment é para estancar a sangria da Lava Jato; no documento, a defesa de Dilma alega ainda que as pedaladas fiscais não configuram crime de responsabilidade e que o processo de impeachment tem “vícios de origem”, porque teria sido aberto por “vingança” pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB); Cardozo afirmou também que a peça inclui uma "arguição de suspeição" contra o relator do processo de impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG).

O ex-ministro da Justiça e ex-advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, entregou à Secretaria-Geral da Mesa do Senado a defesa da presidente Dilma Rousseff no processo de impeachment que tramita na Casa e deverá ser apreciado pelo plenário ainda este ano. O documento tem 372 páginas. A defesa pede que as gravações realizadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sergio Machado, sejam incluídas no processo.

No documento, a defesa de Dilma alega que as pedaladas fiscais não configuram crime de responsabilidade e que o processo de impeachment tem “vícios de origem”, porque teria sido aberto por “vingança” pelo presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A defesa contém também transcrições da conversa entre Machado e Jucá, divulgadas pelo jornal "Folha de S. Paulo", e usa um dos trechos como espécie de epígrafe, uma citação antes de entrar na defesa propriamente.

Em rápida entrevista após sair da Secretaria Geral do Senado, Cardozo afirmou que a peça inclui uma "arguição de suspeição" contra o relator do processo de impeachment no Senado, Antonio Anastasia (PSDB-MG). "Agora vamos contestar juridicamente a indicação do relator, que pertence ao mesmo partido de um dos autores do pedido de impeachment [em referência ao jurista Miguel Reale Júnior."

Ele também cita que foram coletados depoimentos de 50 testemunhas, entre técnicos do governo, que corroborariam a tese de que não houve irregularidades na edição dos decretos que contêm a assinatura de Dilma apontados como ilegais.

Após a abertura do processo, começou a contar um prazo de 20 dias para Dilma entregar a defesa à comissão especial do impeachment. O prazo se encerrava nesta quarta (1º). Amanhã, quinta-feira (2), a comissão especial do impeachment se reúne para discutir o cronograma de atividades do colegiado nesta etapa do processo – chamada de pronúncia –, na qual os parlamentares decidem se a denúncia contra Dilma é ou não procedente e se deve ou não ser levada a julgamento final.

PUBLICADO ORIGINALMENTE EM:


 
 
  • Facebook
  • Youtube
Sem nome (1000 x 600 px) (1000 x 400 px) (1000 x 300 px) (1).png

Apoie o jornalismo livre, independente, colaborativo e de alta integridade, comprometido com os direitos e as liberdades coletivas e individuais. Participe dos novos modelos de construção do mundo das notícias e acredite que uma outra imprensa é possível. Contribua financeiramente com projetos independentes e comprometidos com esta concepção de comunicação e de sociedade. Dê um presente hoje com o olhar no amanhã.

 

O Esquina Democrática é um blog de notícias, ideologicamente de esquerda e sem fins lucrativos. Além de fazer parte de uma rede de mídia alternativa, comprometida com a credibilidade do JORNALISMO, não se submete às avaliações métricas, baseadas na quantificação de acessos e que prejudicam a produção de conteúdos e colaboram com a precarização profissional.

COLABORE

BANCO 136 - UNICRED
AGÊNCIA 2706
CONTA 27928-5
ALEXANDRE COSTA
CPF 559.642.490-00

PIX 559.642.490.00 (CPF).png
Pausing While Typing_edited.jpg
bottom of page